Um adolescente morre e outros dois ficam feridos em Olinda
Com informações de Grande Recife
Três adolescentes foram baleados na madrugada desta segunda-feira (26), em Olinda. O adolescente David Xavier de Oliveira Silva, 19 anos, foi atingido com tiros na cabeça e morreu. Seu corpo foi encontrado no Fortim. Já um casal de 17 e 16 anos, foi baleado no Alto da Sé. Eles foram encaminhados para o Hospital da Restauração.
A polícia suspeita que os crimes tenham relação já que ocorreram em horários e locais próximos. O corpo do adolescente David Xavier de Oliveira Silva foi recolhido para o Instituto de Medicina Legal (IML). O caso será investigado pela Delegacia de Olinda.
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segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Peixinhos: assassinado enquanto dormia
O autônomo Luiz Antônio Ramos de Souza, 31 anos, foi morto a tiros enquanto dormia em sua residência, no bairro de Peixinhos, Olinda. Segundo informações da polícia, por volta das 2h30 desta segunda-feira (26), dois homens teriam arrombado o portão da casa para em seguida executá-lo. No interior da residência de Luiz estavam ainda duas crianças de 2 e 5 anos de idade, além da companheira da vítima.
Uma equipe da Força-Tarefa do Núcleo de Homicídios registrou a ocorrência policial que, posteriormente, será remetida à Delegacia de Peixinhos para que o caso seja investigado. Após realizada a perícia criminal, o corpo de Luiz Antônio foi recolhido para o Instituto de Medicina Legal.
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Uma equipe da Força-Tarefa do Núcleo de Homicídios registrou a ocorrência policial que, posteriormente, será remetida à Delegacia de Peixinhos para que o caso seja investigado. Após realizada a perícia criminal, o corpo de Luiz Antônio foi recolhido para o Instituto de Medicina Legal.
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Livro "Kanimambo" nas Quartas Literárias
Livro "Kanimambo", de Ivan Moraes Filho, será lançado nas Quartas Literárias
Com informações da assessoria
O jornalista, escritor e ativista de direitos humanos Ivan Moraes Filho lança, na próxima quarta-feira, dia 28 de novembro, às 19h, sua terceira obra literária. "Kanimambo - um ano em Moçambique" é uma coleção de relatos sobre o período em que o autor viveu naquele país africano, onde participou como voluntário num programa de educação sobre o HIV/Aids. Escrito há vários anos, o trabalho foi publicado com o apoio da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). O lançamento é parte do evento Quarta Literária, que acontece no Centro de Cultura Luiz Freire (Rua 27 de Janeiro, 181, Carmo, Olinda), sempre na última quarta-feira de cada mês. A entrada é gratuita.
Além de Kanimambo, a edição de novembro da Quarta Literária também terá a tradicional roda recital de poesias e ainda contação de histórias com Luciano Pontes e apresentação musical de reggae lançando o CD "Marcelo Santana Acústico". Quem chegar cedo ainda terá a oportunidade de experimentar uma couve moçambicana, preparada pelo próprio Ivan.
Serviço
Quartas Literárias
Onde: Centro de Cultura Luiz Freire (Rua 27 de Janeiro, 181, Carmo, Olinda)
Quando: Quarta-feira, dia 28 de novembro de 2007, às 19h.
Entrada gratuita
Preço do livro: R$ 30,00
Informações sobre o evento: Silvana Menezes (81.3301 5242)
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Com informações da assessoria
O jornalista, escritor e ativista de direitos humanos Ivan Moraes Filho lança, na próxima quarta-feira, dia 28 de novembro, às 19h, sua terceira obra literária. "Kanimambo - um ano em Moçambique" é uma coleção de relatos sobre o período em que o autor viveu naquele país africano, onde participou como voluntário num programa de educação sobre o HIV/Aids. Escrito há vários anos, o trabalho foi publicado com o apoio da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). O lançamento é parte do evento Quarta Literária, que acontece no Centro de Cultura Luiz Freire (Rua 27 de Janeiro, 181, Carmo, Olinda), sempre na última quarta-feira de cada mês. A entrada é gratuita.
Além de Kanimambo, a edição de novembro da Quarta Literária também terá a tradicional roda recital de poesias e ainda contação de histórias com Luciano Pontes e apresentação musical de reggae lançando o CD "Marcelo Santana Acústico". Quem chegar cedo ainda terá a oportunidade de experimentar uma couve moçambicana, preparada pelo próprio Ivan.
Serviço
Quartas Literárias
Onde: Centro de Cultura Luiz Freire (Rua 27 de Janeiro, 181, Carmo, Olinda)
Quando: Quarta-feira, dia 28 de novembro de 2007, às 19h.
Entrada gratuita
Preço do livro: R$ 30,00
Informações sobre o evento: Silvana Menezes (81.3301 5242)
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Arte aquece economia

- Movimento em bares, lanchonetes e restaurantes durante o projeto tem um incremento médio de 30% comparado com períodos normais. Obras de arte são comercializadas com descontos de até 40% -
Por Redação SL
imagem-09-olinda.jpgA 7ª edição do projeto Olinda Arte e Todo Parte que vai até o dia 2 de dezembro, deverá aquecer a economia do Sítio Histórico da cidade que completa este ano 25 anos como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. As obras de arte sairão com preços até 40% menores e a previsão é de um incremento 30% maior em bares, restaurantes e lanchonetes.
A proprietária do restaurante Dom Francisco, Norma Siqueira Canetta, considera o Olinda Arte em Toda Parte uma das iniciativas mais positivas para movimentar e aquecer o comércio do Sítio Histórico de Olinda. “Se a cidade tivesse pelos menos uns três eventos como esse depois do carnaval, estaríamos sempre com o nosso segmento aquecido. Para o comércio daqui, o projeto propicia sempre aumento nas vendas, movimenta desde restaurantes e bares como o comércio ambulante também”, avaliou a empresária.
Como o projeto expõe obras de arte em bares, restaurantes, pousadas, igrejas, ateliês e espaços públicos da cidade, uma das principais atrações turísticas do Estado, consegue arregimentar mais gente que aproveita para conhecer os trabalhos e adquirir as obras que são vendidas em média com 40% de desconto. A opções podem ser conferidas nas mostras de cerca de 400 artistas. Telas, esculturas, peças de artesanato, também são encontrados e podem ser adquiridas nos diversos espaços espalhados pelo Sitio Histórico.
No Olinda Arte em Toda Parte poderão ser encontradas desde desenhos em postais feitos com nanquim e resina vendidos a R$ 5,00 a telas que são comercializadas normalmente a R$ 450,00, mas no evento podem ser adquiridas a R$ 380,00. “Como são muitos artistas e opções diversas, clientes e apreciadores querem mais é levar para casa uma dessas obras e quando existe diversidade, há também variedade nos preços que são negociados diretamente com os autores, sem o atravessador, e a negociação leva os objetos de arte a ficarem em média 40% mais baratos”, destacou um dos coordenadores do Olinda Arte em Toda Parte, Luiz Barbosa. O evento movimenta também os negócios do trade turístico como hotéis, pousadas e agências de turismo. “Esperamos superar os 30 mil visitantes da edição do projeto ano passado. A previsão é de um público em torno de 40 mil pessoas. Esta é uma época boa para vendas, já que sugestões de presentes para o final do ano não vão faltar nos diversos pontos de exposição”, lembra Carol Ferreira, também da coordenação geral do Olinda Arte em Toda Parte.
http://sonialopes.com.br/index.php/2007/11/26/arte-aquece-economia/
Patrimônio de quê?
Olinda não é o patrimônio da humanidade, e sim o patrimônio do lixo e das invasões, pois a faixa de passeio está totalmente ocupada por barracas.. Solicito que esta Prefeitura tome providências no sentido de retirar as barracas, bares, oficinas, serralharia, borracharia, etc. Passeio é para pedestre.
Josinaldo Pereira da Luz - Olinda
http://www.pernambuco.com/diario/2007/11/26/Cartas.asp
Josinaldo Pereira da Luz - Olinda
http://www.pernambuco.com/diario/2007/11/26/Cartas.asp
Impossível é aquilo que não se tenta

Dia 3 de dezembro de 2006. Marcos (foto), 24 anos, levantou cedo, deu comida aos seus cachorros, varreu o quintal, tomou café, deu uma orgulhosa olhadinha básica no seu Fiat Uno, que comprou há uma semana. Primeiro dia de férias do trabalho na empresa M.Dias Branco, da qual é vendedor, e também de confraternização, pelo fim do ano letivo, com colegas da Faculdade UVA onde estuda Marketing. E lá foi ele, acompanhado da namorada, Rafaela, grávida de seis meses do primeiro filho dos dois, e da irmã mais velha Cidinha, portadora de Síndrome de Down que, na sua ingenuidade, adora passear. Até ali, o dia foi de muita alegria.
Por volta das 16h30, encerrada a confraternização, que aconteceu num sítio, da área rural de Olinda, ali mesmo em Ouro Preto, onde mora a família, Marquinhos leva Rafaela e Cidinha em casa. Depois, retorna ao local para dar uma carona a quatro amigas que estão sem carro. Elas moram em Casa Amarela. No caminho, recebe ligação de um dos amigos que havia saído antes. Convidava-o para tomar uma “saideira”, junto com outros colegas da faculdade, no bar Rei do Jabá, que fica na Mangabeira, caminho onde obrigatoriamente teria de passar. Ele parou e mais ou menos 20 minutos depois toda a sua vida mudou, ou melhor, quase acabou.
O grupo sofreu uma tentativa de assalto, na calçada onde funciona o bar. Ninguém reagiu, somente uma das moças correu em busca de auxílio e Marcos foi baleado na cabeça, altura do ouvido direito. O projétil alojou-se nas duas primeiras vértebras da coluna cervical e ele chegou ao Hospital da Restauração com pressão arterial zero. Foi ressuscitado e na madrugada do dia 4 transferido para a UTI do Hospital Português, sem nenhuma esperança de sobreviver. Se por acaso isso acontecesse, os prognósticos eram de que ficaria tetraplégico e dependente de respirador artificial. O que se confirmou.
Longos meses de sofrimentos, lágrimas, tristezas, esperanças da família e dos amigos. Entretanto, as palavras dos médicos eram desanimadoras. A única condição de ele sair do respirador artificial e da UTI seria submeter-se a uma cirurgia para implantar um marcapasso diafragmático. O equipamento custa uma pequena fortuna e, mesmo assim, não havia médico especialista para realizar o procedimento. Na opinião da médica que o acompanhava, “não seria possível a realização da cirurgia, primeiro porque a família não tem posses, depois por não ter médico para fazê-la”. O sonho era literalmente, na opinião dela, impossível.
Pesquisas na internet resultaram na localização de um neurocirurgião paulista que havia realizado algumas cirurgias experimentais, em 1992. Contatado, dispôs-se a operar Marcos, não sem antes prevenir dos efeitos colaterais, dos altos custos e da necessidade de transportá-lo para São Paulo, em UTI aérea. O risco era justificável. Injustiça seria deixá-lo confinado ao leito de UTI enquanto sobrevivesse, sofrendo toda sorte de riscos de infecções e complicações, que fatalmente o levariam a morte, depois de sobreviver por milagre. Ter enfrentado uma primeira cirurgia para fixação da cabeça, durante sete horas.
Uma luz no fim do túnel: um especialista nos Estados Unidos, como alguns outros conterrâneos, utilizando técnica diferente do médico brasileiro, realiza o procedimento com total êxito já há alguns anos. Mas, e o dinheiro para bancar todos os custos de onde viria?
A família recorre ao ministro da saúde, que encaminha o apelo ao SUS, que por sua vez reencaminha para a Secretaria Estadual de Saúde, que nega o tratamento cirúrgico alegando que o custo-benefício não justificava gastar uma quantia tão elevada. A vida de Marcos não valia nada para os burocratas, que se valeram até de um falso laudo para eximir-se da responsabilidade.
O assaltante, um desocupado, perverso, não conseguiu levar os celulares que estavam em cima da mesa do bar. Ele aguardava em liberdade julgamento por homicídio qualificado, desde 1999. A agressão deu-se na via pública. Pela vida de Marcos, a única saída da família seria buscar a Justiça, acionando o Estado pela falta de segurança pública, dever constitucional. Aí começa a via-crúcis.
Especialista em Responsabilidade Civil, professora da disciplina e advogada, Luciana Browne sensibilizou-se com a história de Marcos e resolveu assumir a causa sem cobrar honorários. Durante quatro meses, sob a orientação da professora, algumas de suas alunas do Curso de Direito formaram um grupo de estudos para pesquisar a doutrina e jurisprudência de casos semelhantes. A inicial da ação, juntamente com os anexos, resultou num calhamaço de mais de cem páginas, a que se deu entrada, no Tribunal de Justiça do Estado, em 18 de julho de 2006 e foi distribuída para a 3ª Vara da Fazenda Pública do Recife, com pedido de urgência, por se tratar de saúde, de um deficiente físico e o bem ameaçado ser a vida.
Infelizmente, quase um mês depois, em 15 de agosto, a juíza Clara Maria de Lima Callado, nega a antecipação de tutela pedida e a liminar que possibilitaria a Marcos submeter-se à cirurgia. O desespero tomou conta dos familiares e amigos, pois, traqueostomizado, ele já havia sofrido inúmeras infecções, paradas cardíacas e outras complicações próprias do quadro da tetraplegia. A divulgação pela imprensa deu notoriedade ao caso, reforçando uma campanha de arrecadação de fundos para a cirurgia, em andamento desde o mês de junho. Cds, rifas e bazares vinham sendo realizados com a ajuda de doações pela comunidade, mas insuficientes para atingir os cerca de 300 mil reais necessários. Só o marcapasso, importado, custa 100 mil dólares.
Inconformada com a decisão da juíza, Dra. Luciana entra com um agravo de instrumento, em segunda instância, pleiteando a reforma. O Estado afirma que não tem bola de cristal para adivinhar onde vão ocorrer eventos violentos, como assaltos, homicídios, latrocínios, etc. e que o paciente pode perfeitamente viver o resto da vida confinado num hospital, no respirador artificial, sem que isso represente risco de vida. Nega-se a custear o procedimento. Pura heresia!
A luta continua! A espera e a ansiedade acabam com os nervos de todos, mas tudo é recompensado quando, em 11 de outubro, o desembargador João Bosco Gouveia de Melo, da 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), concedeu a liminar determinando que o Estado pague a cirurgia imediatamente, sob pena de multa diária de dois mil reais. A despeito de todos os apelos feitos ao governador Eduardo Campos, cuja caixa de email foi congestionada por milhares de mensagens, os procuradores do Estado, em 26 de outubro, quase vencendo o prazo, recorrem da liminar, entrando com um agravo regimental. Mais desespero, mais lágrimas, mais tristezas.
Finalmente, nesta segunda-feira, 12 de novembro , quase quatro meses depois, a família e amigos de Marcos puderam comemorar. O desembargador João Bosco, em decisão terminativa, resolve pelo não-seguimento do recurso do Estado, justificando : “ NEGO seguimento ao presente recurso porque manifestamente incabível, mantendo-se a decisão impugnada em todos os seus termos”.
Agora, não cabe mais qualquer recurso. A comemoração, a alegria chegou, enfim, ao coração de todos que vêm torcendo por Marcos, nestes onze meses de sofrimento. Que venha a cirurgia, que venha Marcos de volta à vida, a sua casa, aos seus amigos. Ele, que é órfão de pai e mãe, resiste bravamente, todo esse tempo, alimentado pela esperança na justiça divina, de poder criar e educar seu filhinho Gilberto Neto, hoje com 8 meses, como um homem de bem, na fé cristã, porque confia : Deus é fiel! Obrigada aos que estiveram ao nosso lado, incentivando, colaborando, dando o melhor de si. Obrigada aos que creram que Deus existe e que a vitória chegaria. A nossa resposta àquela médica e a todos que não acreditaram é só uma : impossível é aquilo que não se tentou.
Gercina Primo
Agenda eclética hoje no Eufrásio Barbosa
A programação cultural do projeto Olinda Arte por Toda Parte, que movimenta o Mercado Eufrásio Barbosa (Varadouro) diariamente, a partir das 18h, terá uma noite dedicada à literatura de cordel, grafite, break e performance.
Destaque para a participação da "Cangaceira do Cordel" Rivani Nasário. Ela declama seus cordéis no palco em frente ao mercado. Outros artistas da noite são Rafael Sorrer (poesia), Júnior Jox (grafite), Rosas Urbanas e Nação Break (break) e as bandas Dom Jardel e Le Bustier en Décadence
Da Redação do PERNAMBUCO.COM, com informações do Diario de Pernambuco
Destaque para a participação da "Cangaceira do Cordel" Rivani Nasário. Ela declama seus cordéis no palco em frente ao mercado. Outros artistas da noite são Rafael Sorrer (poesia), Júnior Jox (grafite), Rosas Urbanas e Nação Break (break) e as bandas Dom Jardel e Le Bustier en Décadence
Da Redação do PERNAMBUCO.COM, com informações do Diario de Pernambuco
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