Pesquisa inédita no Brasil pode ajudar o País a desenvolver, no futuro, sua própria vacina contra o vírus que causa câncer do colo do útero. Projeto é parceria do Butantan, Lika, UFPE e prefeitura
A partir de segunda-feira começa em Olinda, no Grande Recife, coleta de material para uma pesquisa inédita no Brasil que pretende isolar os tipos mais freqüentes de Papilomavírus Humano (HPV) e os de maior risco para câncer de útero. O trabalho, desenvolvido numa parceria do Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (Lika), Departamento de Bioquímica da Universidade Federal de Pernambuco e Instituto Butantan, de São Paulo, tem o apoio da Secretaria de Saúde da Cidade Patrimônio. Segundo o diretor do Lika e coordenador da pesquisa, José Luiz de Lima Filho, os resultados vão possibilitar saber se vacinas comerciais contra o HPV, já em uso, dão cobertura completa contra os vírus em circulação no País e até ajudar na formulação de uma nova, brasileira.
“Nossa expectativa é analisar material coletado de 2.500 mulheres, com idades entre 15 e 40 anos, ao longo de pouco mais de 12 meses”, informa o pesquisador. Segundo a secretária de Saúde de Olinda, Tereza Miranda, as coletas serão feitas durante os exames preventivos do colo do útero, o citopatológico (Papanicolaou). Inicialmente, o trabalho será realizado em pacientes do Programa Saúde da Família do Varadouro.
Olinda foi escolhida para a pesquisa nacional pela organização do serviço de saúde, a logística disponível, com o serviço de geoprocessamento que transforma em mapa as informações de saúde. Em Ouro Preto, Minas Gerais, será produzida outra etapa do estudo, que identificará a presença de HPV em lesões de estômago e bexiga.
Laboratórios particulares desenvolveram duas vacinas contra os tipos de HPV mais presentes no câncer de colo do útero (HPV-16 e HPV-18). Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o real impacto da vacinação contra o câncer de colo de útero só poderá ser observado após décadas. Os produtos já foram autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comércio, mas ainda não fazem parte da rotina dos serviços públicos. Uma delas é quadrivalente, previne contra os tipos 16 e 18, presentes em 70% dos casos de câncer de colo do útero e contra os tipos 6 e 11, presentes em 90% dos casos de verrugas genitais. A outra é específica para os subtipos 16 e 18.
“Uma das vacinas foi desenvolvida com sorotipos que circulam nos Estados Unidos e a outra com os mais comuns em Londres. Daí a importância do atual estudo para que o Brasil defina melhor suas estratégias terapêuticas”, explica a secretária de Saúde de Olinda.
A pesquisa será desenvolvida com financiamento do Ministério da Ciência e Tecnologia e da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe).
Durante o trabalho serão realizados ainda testes de HIV e de hepatite. Além de auxiliar a produção de uma futura vacina, o isolamento dos vírus mais frequentes e com alto e baixo risco de provocar câncer de útero ajudará a saúde pública a ajustar sua política de prevenção na área.
O HPV é transmitido nas relações sexuais sem preservativo e um sinal frequente da infecção é a presença de verrugas genitais.
Jornal do Commercio
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Olinda: Obras inauguradas em Sapucaia e Salgadinho
Obras - A Prefeitura Municipal de Olinda inaugurou, desde anteontem, obras de pavimentação e drenagem, nas ruas Paquetá, em Sapucaia; Cláudio Nigro, em Salgadinho; e Trindade, no Alto da Nação. As intervenções são obras escolhidas pela população, por intermédio do Orçamento Participativo, e foram orçadas em média por R$ 100 mil para cada logradouro. É, na verdade, uma boa notícia.
Coluna Robson Sampaio - Folha de Pernambuco
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Olinda: Demolição de prédio acaba segunda-feira
Ontem, a construção irregular Monte Sinai começou a ser destruída para evitar danos
Marcela Alves
A dor da perda de um investimento, de uma vida toda, poderia ser visto no silêncio e expressões de emoção dos poucos moradores do condomínio Monte Sinai, em Olinda, no momento em que a demolição da construção irregular iniciou. A ação, que deve ser concluída até a próxima segunda-feira, está prevista na liminar concedida pela juíza Lúcia Maranhão, que autoriza a demolição da obra, assim que o processo de retirada de todos os moradores e seus pertences sejam concluídos. Assim como no primeiro dia de trabalho, as atividades foram realizadas sem resistência dos moradores do condomínio, localizado no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda.
No local estavam presentes representantes da Defesa Civil, o secretário de Transportes, Controle Urbano e Ambiental do município, João Luiz da Silva; e o secretário executivo de Controle Urbano, Eduardo Monteiro. De acordo com Monteiro, a demolição foi essencial à preservação da vida dos que residiam no local. “A retirada dos condôminos e a demolição foi feita sem resistência, porque as pessoas já estavam bastante conscientes. A recomendação de preservar a vida dessas pessoas veio da própria juíza Luciana Maranhão e do prefeito de Olinda, Renildo Calheiros”, afirmou o secretário executivo.
O processo de remoção dos habitantes começou na manhã da última quarta-feira. Ontem foram feitas as duas últimas mudanças das 24 famílias que residiam nos sete blocos do Condomínio Monte Sinai. Inicialmente foram retirados janelas, portas, grades e louças sanitárias. Após o corte de fornecimento de água e energia, foram retiradas as cobertas e efetuada a quebra das varandas do pavimento superior. A retirada das outras paredes do primeiro andar dos condomínios foi feita de forma manual, por dez homens. Os pavimentos térreos serão demolidos com a ajuda de três retroescavadeiras da Prefeitura de Olinda.
Após o fim da demolição, o proprietário do terreno será comunicado para tomar posse de sua propriedade. Segundo o secretário João Luiz da Silva, cabe ao proprietário provir a segurança do terreno. “Caso ele não assuma a responsabilidade sobre sua propriedade, seu terreno pode ser invadido novamente ou ser tomado pela prefeitura para evitar novos transtornos”, disse João Luiz. O secretário esclareceu, também, que o auxílio-moradia será concedido por 30 dias àqueles que estiverem enquadrados na lei que garante esse benefício exclusivamente à pessoas de baixa renda. De acordo com o procurador de Olinda, André Cândido, em junho deste ano uma decisão judicial esclareceu a posse do terreno.
“Vandoni Matos Barbosa, o verdadeiro propritário do terreno, chegou a entrar na justiça para ter a posse do terreno reintegrada”, afirmou o procurador”. As 24 famílias já passaram por um cadastro e, agora, iremos iniciar o estudo socioeconômico para identificar quem terá acesso ao auxílio-moradia”, afirmou o secretário. O analista de sistemas Wellington Bezerra de Andrade, 28, ainda lembra o dia em que se mudou para a nova casa: 13 de janeiro de 2003. Um dos primeiros moradores a ocupar os apartamentos do condomínio, Wellington assistia inconformado a demolição de sua casa. “É uma mistura de revolta e tristeza, a gente perder tudo da noite para o dia. Ainda me lembro o dia que cheguei aqui e, hoje, não tenho onde ficar com minha família”, desabafou.
Folha de Pernambuco
Marcela Alves
A dor da perda de um investimento, de uma vida toda, poderia ser visto no silêncio e expressões de emoção dos poucos moradores do condomínio Monte Sinai, em Olinda, no momento em que a demolição da construção irregular iniciou. A ação, que deve ser concluída até a próxima segunda-feira, está prevista na liminar concedida pela juíza Lúcia Maranhão, que autoriza a demolição da obra, assim que o processo de retirada de todos os moradores e seus pertences sejam concluídos. Assim como no primeiro dia de trabalho, as atividades foram realizadas sem resistência dos moradores do condomínio, localizado no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda.
No local estavam presentes representantes da Defesa Civil, o secretário de Transportes, Controle Urbano e Ambiental do município, João Luiz da Silva; e o secretário executivo de Controle Urbano, Eduardo Monteiro. De acordo com Monteiro, a demolição foi essencial à preservação da vida dos que residiam no local. “A retirada dos condôminos e a demolição foi feita sem resistência, porque as pessoas já estavam bastante conscientes. A recomendação de preservar a vida dessas pessoas veio da própria juíza Luciana Maranhão e do prefeito de Olinda, Renildo Calheiros”, afirmou o secretário executivo.
O processo de remoção dos habitantes começou na manhã da última quarta-feira. Ontem foram feitas as duas últimas mudanças das 24 famílias que residiam nos sete blocos do Condomínio Monte Sinai. Inicialmente foram retirados janelas, portas, grades e louças sanitárias. Após o corte de fornecimento de água e energia, foram retiradas as cobertas e efetuada a quebra das varandas do pavimento superior. A retirada das outras paredes do primeiro andar dos condomínios foi feita de forma manual, por dez homens. Os pavimentos térreos serão demolidos com a ajuda de três retroescavadeiras da Prefeitura de Olinda.
Após o fim da demolição, o proprietário do terreno será comunicado para tomar posse de sua propriedade. Segundo o secretário João Luiz da Silva, cabe ao proprietário provir a segurança do terreno. “Caso ele não assuma a responsabilidade sobre sua propriedade, seu terreno pode ser invadido novamente ou ser tomado pela prefeitura para evitar novos transtornos”, disse João Luiz. O secretário esclareceu, também, que o auxílio-moradia será concedido por 30 dias àqueles que estiverem enquadrados na lei que garante esse benefício exclusivamente à pessoas de baixa renda. De acordo com o procurador de Olinda, André Cândido, em junho deste ano uma decisão judicial esclareceu a posse do terreno.
“Vandoni Matos Barbosa, o verdadeiro propritário do terreno, chegou a entrar na justiça para ter a posse do terreno reintegrada”, afirmou o procurador”. As 24 famílias já passaram por um cadastro e, agora, iremos iniciar o estudo socioeconômico para identificar quem terá acesso ao auxílio-moradia”, afirmou o secretário. O analista de sistemas Wellington Bezerra de Andrade, 28, ainda lembra o dia em que se mudou para a nova casa: 13 de janeiro de 2003. Um dos primeiros moradores a ocupar os apartamentos do condomínio, Wellington assistia inconformado a demolição de sua casa. “É uma mistura de revolta e tristeza, a gente perder tudo da noite para o dia. Ainda me lembro o dia que cheguei aqui e, hoje, não tenho onde ficar com minha família”, desabafou.
Folha de Pernambuco
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Olinda: Cidades históricas se reúnem em fórum
Ivson Menezes
Identificar os problemas existentes nas cidades históricas e turísticas do País é o objetivo do primeiro Fórum das Cidades, que está acontecendo no Centro de Convenções, no Complexo de Salgadinho, Olinda. Segurança, preservação dos imóveis, transportes públicos e acessibilidade são alguns temas a serem discutidos durante o encontro. A iniciativa é uma parceria entre o Ministério do Turismo, Secretaria Estadual de Turismo, Prefeitura de Olinda e Empetur. “Numa cidade cheia de ladeiras, por exemplo, é preciso pensar numa forma de locomoção que não agrida ao patrimônio e atenda às demandas”, afirmou o secretário de Turismo de Olinda, Maurício Galvão.
Outros pontos que devem ser debatidos pelos representantes de cada município são o disciplinamento dos guias e condutores, certificação das hospedagens, eventos e informações turísticas, sustentabilidade urbana, marketing e espaços de mercado para pequenos empreendedores. Participam do debate 40 cidades históricas.
Para o secretário de Turismo de João Pessoa, Elzário Pereira, o evento é uma possibilidade de trocar experiências e saber quais são as funções do poder público. “É necessário estabelecer critérios de ordenamento urbano nos centros históricos. Não podemos deixar que eles cresçam desordenadamente provocando uma descaracterização”. Ao final do Fórum, amanhã, será elaborada uma “Carta de Olinda”, com todos os questionamentos abordados e que servirá de norteador para a elaboração de políticas públicas. O documento vai ser encaminhado para o Ministério do Turismo e Secretarias municipais e estaduais.
Folha de Pernambuco
Identificar os problemas existentes nas cidades históricas e turísticas do País é o objetivo do primeiro Fórum das Cidades, que está acontecendo no Centro de Convenções, no Complexo de Salgadinho, Olinda. Segurança, preservação dos imóveis, transportes públicos e acessibilidade são alguns temas a serem discutidos durante o encontro. A iniciativa é uma parceria entre o Ministério do Turismo, Secretaria Estadual de Turismo, Prefeitura de Olinda e Empetur. “Numa cidade cheia de ladeiras, por exemplo, é preciso pensar numa forma de locomoção que não agrida ao patrimônio e atenda às demandas”, afirmou o secretário de Turismo de Olinda, Maurício Galvão.
Outros pontos que devem ser debatidos pelos representantes de cada município são o disciplinamento dos guias e condutores, certificação das hospedagens, eventos e informações turísticas, sustentabilidade urbana, marketing e espaços de mercado para pequenos empreendedores. Participam do debate 40 cidades históricas.
Para o secretário de Turismo de João Pessoa, Elzário Pereira, o evento é uma possibilidade de trocar experiências e saber quais são as funções do poder público. “É necessário estabelecer critérios de ordenamento urbano nos centros históricos. Não podemos deixar que eles cresçam desordenadamente provocando uma descaracterização”. Ao final do Fórum, amanhã, será elaborada uma “Carta de Olinda”, com todos os questionamentos abordados e que servirá de norteador para a elaboração de políticas públicas. O documento vai ser encaminhado para o Ministério do Turismo e Secretarias municipais e estaduais.
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quinta-feira, 18 de junho de 2009
Olinda: A zorra na Fagundes Varela
Muito oportuno, Francisco Nascimento ter denunciado o absurdo que é o trânsito na Avenida Fagundes Varela, principal via de acesso ao Jardim Atlântico. Além do transtorno causado pela entrada e saída de alunos do Colégio Santa Emília, por causa de pais e mães burgueses, e sem educação, que se acham no direito de quase entrarem pela porta com carro e tudo, tem a total ausência e omissão da Prefeitura, mais especificamente do seu Departamento de Trânsito, que só existe para botar nas ruas aqueles guardinhas vestidos de cinza, escondidos nas esquinas e becos escuros, apenas para aplicar multas.
A Avenida Fagundes Varela é um problema de (in)segurança no trânsito, pois não possui nenhuma sinalização, principalmente, aquela horizontal, pintada no chão. Não há demarcação de faixas de rolamento, de pedestre, nada. É uma autêntica zona. E ainda tem, à noite, a Pizzaria Atlântico, que também tem o seu guarda particular, pintando e bordando no meio da rua, invadindo as calçadas com os carros etc. Outro trecho em que o caos chega com a noite é num bar/caldinho que impede a passagem dos pedestres na calçada e os seus clientes estacionam seus carrões na calçada oposta, obrigando quem anda a pé a se arriscar no meio da pista muito mal iluminada, driblando automóveis, motos e ônibus.
Alô, alô, Renildo. Aquele abraço!
Ruy Sarinho
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A Avenida Fagundes Varela é um problema de (in)segurança no trânsito, pois não possui nenhuma sinalização, principalmente, aquela horizontal, pintada no chão. Não há demarcação de faixas de rolamento, de pedestre, nada. É uma autêntica zona. E ainda tem, à noite, a Pizzaria Atlântico, que também tem o seu guarda particular, pintando e bordando no meio da rua, invadindo as calçadas com os carros etc. Outro trecho em que o caos chega com a noite é num bar/caldinho que impede a passagem dos pedestres na calçada e os seus clientes estacionam seus carrões na calçada oposta, obrigando quem anda a pé a se arriscar no meio da pista muito mal iluminada, driblando automóveis, motos e ônibus.
Alô, alô, Renildo. Aquele abraço!
Ruy Sarinho
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Problemas na ladeira do bairro de Caixa D'Água, em Olinda, continuam
Ladeira que fica na Rua Córrego dos Carneiros dá acesso aos bairros Alto da Bondade e Águas Compridas; pista não tem calçamento e carros não passam
Da Redação do pe360graus.com
Em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, uma ladeira está tirando o sossego dos moradores, como o estudante Rumenigg Gomes. Ele estuda em Caixa D'Água e mora em Águas Compridas, a mais de um quilometro do bairro. No meio do caminho, uma ladeira. “É muito difícil andar aqui, quando chove fica escorregando. À noite é pior ainda, é escuro, não dá para ver nada”, reclama o estudante.
A ladeira que fica na Rua Córrego dos Carneiros, em Caixa D'Água, dá acesso aos bairros Alto da Bondade e Águas Compridas. A pista não tem calçamento e é toda esburacada - os carros não passam. A ladeira é também o principal caminho dos moradores que precisam de ônibus.
“Tem que subir a ladeira, minha mãe tem 75 anos e tem muitas senhoras de idade, crianças, que precisam subir aqui”, afirma o pintor Márcio Medeiros. “As canaletas estão estouradas, disseram que iam fazer alguma coisa, mas até agora nada”.
No dia 11 de maio, o NETV 1ª Edição mostrou que o acesso de carros a rua era muito difícil. De um lado, ponte quebrada; do outro, um ladeira esburacada. Como caminhões de lixo não podiam passar, a sujeira se acumulava. A reportagem voltou à comunidade no dia 22 de maio. A prefeitura consertou a ponte, regularizou a coleta de lixo, mas a ladeira não recebeu nenhuma melhoria.
A aposentada Maria do Carmo Pereira, de 73 anos, sobe e desce a ladeira todos os dias. Ela visita a filha que mora em Rio Doce, também em Olinda. Nem sempre ela consegue ajuda para descer. “Às vezes eu desço só, devagarzinho, escorrego, já caí muitas vezes”, conta. “Entra e sai prefeito e a gente continua no mesmo drama”.
Ainda não há um prazo, mas a prefeitura de Olinda disse que obras serão feitas nas ruas do bairro de Caixa D'Água.
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Da Redação do pe360graus.com
Em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, uma ladeira está tirando o sossego dos moradores, como o estudante Rumenigg Gomes. Ele estuda em Caixa D'Água e mora em Águas Compridas, a mais de um quilometro do bairro. No meio do caminho, uma ladeira. “É muito difícil andar aqui, quando chove fica escorregando. À noite é pior ainda, é escuro, não dá para ver nada”, reclama o estudante.
A ladeira que fica na Rua Córrego dos Carneiros, em Caixa D'Água, dá acesso aos bairros Alto da Bondade e Águas Compridas. A pista não tem calçamento e é toda esburacada - os carros não passam. A ladeira é também o principal caminho dos moradores que precisam de ônibus.
“Tem que subir a ladeira, minha mãe tem 75 anos e tem muitas senhoras de idade, crianças, que precisam subir aqui”, afirma o pintor Márcio Medeiros. “As canaletas estão estouradas, disseram que iam fazer alguma coisa, mas até agora nada”.
No dia 11 de maio, o NETV 1ª Edição mostrou que o acesso de carros a rua era muito difícil. De um lado, ponte quebrada; do outro, um ladeira esburacada. Como caminhões de lixo não podiam passar, a sujeira se acumulava. A reportagem voltou à comunidade no dia 22 de maio. A prefeitura consertou a ponte, regularizou a coleta de lixo, mas a ladeira não recebeu nenhuma melhoria.
A aposentada Maria do Carmo Pereira, de 73 anos, sobe e desce a ladeira todos os dias. Ela visita a filha que mora em Rio Doce, também em Olinda. Nem sempre ela consegue ajuda para descer. “Às vezes eu desço só, devagarzinho, escorrego, já caí muitas vezes”, conta. “Entra e sai prefeito e a gente continua no mesmo drama”.
Ainda não há um prazo, mas a prefeitura de Olinda disse que obras serão feitas nas ruas do bairro de Caixa D'Água.
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Conjunto residencial irregular, em Olinda, será demolido nesta quinta-feira
Não havia permissão para se construir o conjunto; no último dia 30, piso de um dos apartamentos cedeu, ferindo uma moradora do andar abaixo
Da Redação do pe360graus.com
Nesta quinta-feira (18), às 9h, a equipe da Secretaria de Controle Urbano de Olinda fará a demolição do edifício Monte Sinai, no bairro de Jardim Atlântico. De acordo com a prefeitura do município, não havia permissão para a construção de um conjunto residencial no terreno.
O conjunto de sete blocos foi desocupado nesta quarta (17), em cumprimento a uma ordem judicial. A decisão da Justiça foi acelerada depois que a área de serviço de um dos apartamentos desabou por cima de uma moradora, no dia 30 de maio. Amara Izidório Ribeiro, 59 anos, ficou ferida e ainda se recupera no hospital.
Para a desocupação, o oficial de justiça chegou com a polícia, mas as 24 famílias que residiam no local não ofereceram resistência. Os moradores reclamaram apenas que deveriam ter tido mais tempo para organizar a mudança. “Podiam dar uma prazo maior para poder a gente se organizar, para depois demolir. A gente não recebeu notificação por escrito. E a gente não tem para onde ir. A gente não tem direito a nada”, reclamou Cláudia dos Santos.
De acordo com a diretora de Controle Urbano de Olinda, as famílias não ficarão desamparadas. “Se a gente não conseguir colocar no abrigo, vamos oferecer auxílio-aluguel por um período de 30 dias, enquanto tentamos definir onde eles vão ficar”, disse.
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Da Redação do pe360graus.com
Nesta quinta-feira (18), às 9h, a equipe da Secretaria de Controle Urbano de Olinda fará a demolição do edifício Monte Sinai, no bairro de Jardim Atlântico. De acordo com a prefeitura do município, não havia permissão para a construção de um conjunto residencial no terreno.
O conjunto de sete blocos foi desocupado nesta quarta (17), em cumprimento a uma ordem judicial. A decisão da Justiça foi acelerada depois que a área de serviço de um dos apartamentos desabou por cima de uma moradora, no dia 30 de maio. Amara Izidório Ribeiro, 59 anos, ficou ferida e ainda se recupera no hospital.
Para a desocupação, o oficial de justiça chegou com a polícia, mas as 24 famílias que residiam no local não ofereceram resistência. Os moradores reclamaram apenas que deveriam ter tido mais tempo para organizar a mudança. “Podiam dar uma prazo maior para poder a gente se organizar, para depois demolir. A gente não recebeu notificação por escrito. E a gente não tem para onde ir. A gente não tem direito a nada”, reclamou Cláudia dos Santos.
De acordo com a diretora de Controle Urbano de Olinda, as famílias não ficarão desamparadas. “Se a gente não conseguir colocar no abrigo, vamos oferecer auxílio-aluguel por um período de 30 dias, enquanto tentamos definir onde eles vão ficar”, disse.
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