Na Estrada de Aguazinha e na Rua Santo Amaro, os moradores reclamam e pedem que a prefeitura solucione o problema
Da Redação do pe360graus.com
Os moradores de Aguazinha, em Olinda, reclamam da situação do bairro: de inverno a verão, muitos buracos e lama nas ruas. A equipe do Vida Real foi até o local.
Na Rua Santo Amaro, a água, de tanto tempo empoçada, já virou lodo. E toda vez que chove, alaga. Caetana de Oliveira, 88 anos, há mais de 40 anos moradora da rua, reclama. “Fica água de todo tipo, até de fossa. Nunca fizeram um benefício aqui nessa rua e, na prefeitura, ela está como se fosse calçada”, diz.
“Quando agente vai sair com carro acaba com o amortecedor”, reclama outro morador, o desempregado João de Barros da Silva. “Em dia de voto os vereadores sabem apertar a mão de todo mundo”, diz.
A revolta do povo de Aguazinha é, principalmente, em relação ao vereador Márcio Barbosa (PTB), que está em seu segundo mandato. Ele foi líder comunitário de Sapucaia mas dos 2.683 votos que ele teve na última eleição, 2.462 (90% do total) foram registrados em Aguazinha.
“Quando precisa de votos, ele se lembra do povo. Se eles estão lá no trono têm que agradecer aos pobres, aos votos da gente“, reclama a dona de casa Albanir Maria da Silva Melo Oliveira.
RESPOSTA
Nos cinco anos de mandado de atuação de Márcio Barbosa como vereador, ele entregou dois requerimentos de calçamento para a Estrada de Aguazinha e a Rua Santo Amaro. “O vereador não tem poder de solicitar as obras, faz apenas o requerimento à prefeitura”, afirmou.
De acordo com Antonio Teixeira, diretor de Obras de Olinda, a Prefeitura de Olinda conseguiu R$ 2,7 milhões para obras de calçamento na cidade, dos quais R$ 1,3 milhão serão destinados ao bairro de Aguazinha. A verba, porém, será destinada a outras ruas do bairro e não contempla o calçamento da Estrada de Aguazinha nem da Rua Santo Amaro.
“Vamos fazer um levantamento e um orçamento e o prefeito vai definir de onde vem esse recurso para ao calçamento dessas duas vias, se vai ser com verbas municipais ou externas”, afirmou Antônio Teixeira. De acordo com o secretário, se a prefeitura conseguir os recursos, as obras começam dentro de seis meses.
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