domingo, 25 de novembro de 2007

Escola Clídio Nigro

Escola estadual

Gostaria de destacar a Escola Clídio de Lima Nigro, em Olinda, na qual o diretor e seus assessores vêm fazendo um bom trabalho frente à mesma. A escola precisa apenas de alguns reparos na rede física, mas como estamos sabendo, através da imprensa, o governo estadual estará em breve reformando a maioria das unidades e esperamos contar desde já para que nossa escola seja contemplada. Gostaria de destacar a atuação do secretário de Educação, Danilo Cabral, e do gestor da GRE Metro Norte, professor Sinésio e Elisaldo pela brilhante forma que vêm conduzindo as melhorias necessárias nas escolas. Estão de parabéns. Há muito tempo que não se via a Educação ser tratada com tanta seriedade e respeito como agora.

Jorge Beltrão - Olinda

http://www.pernambuco.com/diario/2007/11/25/Cartas.asp

Começam os Jogos dos Povos Indígenas

Adornados com óleo de massaranduba e penas de gavião, os guerreiros andam à frente das mulheres e crianças. Na cabeça, cocares de penas vermelhas e azuis. Junto ao peito, uma espécie de colar de linha branca. Amarrados aos calcanhares, chocalhos. A pintura do corpo, vermelha e preta, feita de urucum e jenipapo, não deixa dúvida. A noite é de festa.

Assim chegaram os índios Assurini, do sul do Pará, para a abertura da nona edição dos Jogos dos Povos Indígenas, ontem (24), na Praia do Bairro Novo, em Olinda (PE). Sob a lua cheia, pois, a competição segue o calendário lunar indígena e coincide com essa fase da lua, os Assurini cantaram o Hino Nacional. E deram ritmo à melodia com batidas de tacos de madeira chamados por eles de “taoarí”.


“É a primeira vez que participamos da competição”, disse o jovem Trakajé, 25 anos. Tímido, ao arrumar o adorno de madeira que usa na orelha chamado "botoque", fala que está ansioso para o início das disputas. E conta que quer participar das competições de arco e flecha, corrida de 100 metros e, claro, futebol. “Essas são as que a gente sabe mais”.

Trakajé promete empenho. Mas sabe que o importante não é vencer. “A gente fica muito tempo na nossa aldeia e aqui vamos saber um pouco como vivem os parentes”. Ele quer aproveitar também para discutir com outras etnias questões como saúde, preservação do meio ambiente e demarcação de terras. Haverá durante a competição ciclos de debates.

Do povo Paresi Haliti, habitante de Mato Grosso, Zenazokenaé, nome indígena, Evandro na língua dos brancos, aos 18 anos participa dos jogos pela primeira vez. Ele pretende se inscrever na competição de cabo de guerra e na apresentação de Xikunahity – uma espécie de futebol com bolas de látex em que os gols são feitos por cabeceios.

Ontem, Zenazokenaé acendeu tochas em torno da arena onde serão realizadas provas de algumas da dez modalidades em disputa por cerca de 30 etnias. A cada tocha, o público que lotou as arquibancadas aplaudia de pé. Como ocorreu durante uma prévia da corrida com toras, apresentada pelo povo Xavante. Com habilidade e força, os homens revezaram uma tora de buriti de120 quilos. As mulheres carregaram troncos de 100 quilos.

Para o ministro do Esporte, Orlando Silva, que esteve na abertura do evento, a participação do público será fundamental durante os dias de competição. “A beleza estará no que acontece nas arenas, nas manifestações culturais dos povos que aqui estão, mas, sobretudo na vibração da torcida”, disse. “Muitas pessoas terão contato com culturas de povos tradicionais pela primeira vez. O que para muitos era história, será vivenciado aqui”.

Da Agência Brasil

Oficina Guianases de Gravura


Movimento reuniu, na década de 70, artistas como João Câmara, Delano, Gil Vicente e Gilvan Samico, que produziram gravuras hoje consideradas históricas .Um espaço onde artistas renomados nacionalmente e iniciantes, reunidos em regime de sociedade civil, sem fins lucrativos, pudessem trocar experiências e produzir gravuras com grande apuro técnico e um controle rigoroso na qualidade de impressão. Tudo isso sem investimento do poder público, apenas com recursos dos próprios artistas e colaboradores. Utopia de hoje, esse lugar de fato existiu. O Olinda Arte em Toda Parte promove este ano a exposição Oficina Guaianases de Gravura – anos 70, de 23 de novembro a 2 de dezembro no Atelier das Artes, em Olinda, para homenagear este espaço, onde foram produzidas séries de gravuras de artistas de grande importância no cenário nacional, como João Câmara e Delano, seus fundadores. A maioria das imagens agora faz parte do acervo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

As mais de 50 imagens integrantes da exposição fazem parte do grupo de cerca de 2030 litogravuras, produzidas entre os anos de 1975 e 1980, que compõem a Coleção Histórica da Oficina Guaianases de Gravura. A coleção encontra-se, atualmente, na Biblioteca Joaquim Cardoso, no Centro de Artes e Comunicação da UFPE. Assinam algumas dessas obras, além dos fundadores da oficina, uma vasta lista de artistas plásticos de grande importância no cenário cultural brasileiro, como Gil Vicente, Gilvan Samico, Guita Charifker, Luciano Pinheiro, Romero Andrade Lima e Tereza Costa Rêgo, dentre muitos outros. A importância histórica da Guaianases faz com que toda a situação que surgiu a partir da sua criação seja considerada por alguns teóricos como um movimento artístico.

A Oficina Guaianases de Gravura nasceu na década de 70, mais exatamente em 1974, quando o artista plástico João Câmara, que havia adquirido prensas e pedras litográficas de uma antiga litografia industrial, instalou, junto com o também artista plástico Delano, uma oficina no bairro de Campo Grande, na rua Guaianases, no Recife. A idéia era formar uma sociedade em torno do trabalho de arte, por isso, o espaço era freqüentado por diversas pessoas, divididas em sócios artistas e sócios colaboradores.Constituída a sociedade, em 1979, a Guaianases passou a funcionar no Mercado da Ribeira, em Olinda, utilizando o salão para as diversas exposições e o subsolo para a oficina propriamente dita. Além das exposições na Ribeira, a Oficina Guaianases de Gravura realizou mostras coletivas de seus sócios em várias outras cidades brasileiras como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Salvador e Fortaleza.

A primeira série produzida pela Guaianases foi a Cenas da Vida Brasileira (1976), do próprio João Câmara. Ele pesquisou a técnica da litografia, modalidade de gravura que utiliza a pedra litográfica como matriz, e preparou Alberto de Souza Barros e Hélio Soares, dois impressores vindos da prática da litografia industrial, para trabalharem com impressão de obras artísticas. Eles eram responsáveis pela tiragem, que nesse tipo de técnica é geralmente um trabalho em dupla. Os artistas eram estimulados a gravarem eles mesmos suas matrizes, mas podiam contar com o apoio dos impressores ou de outros artistas. Atualmente, a UFPE mantém um site com cerca de 950 imagens das obras que tiveram sua veiculação autorizada. O sítio está em fase de finalização. Ainda serão inseridos o histórico do movimento e a biografia dos artistas plásticos.

Exposição Guaianases de Gravura – Anos 70 - litogravuras produzidas na Oficina Guaianases( 1975 a 1980) da Coleção Histórica da Oficina Guaianases (acervo UFPE) - Ateliê das Artes – R. de São Bento, 233, Varadouro - Até a 2 próximo - Seg. a sex., das 9h às 19h, sáb. e dom., das 15h às 21h - (http://www.ufpe.br/guaianases/)

Foto: Divulgação/ www.ufpe.br/guaianases

http://sonialopes.com.br/index.php/2007/11/23/oficina-guaianases/

Protesto contra a poluição no Beberibe

Moradores de Olinda fazem passeata em protesto contra poluição no Beberibe

Moradores do bairro de Passarinho, em Olinda, resolveram comemorar o Dia do Rio - este sábado (24) -, promovendo um ato público em defesa da preservação do rio Beberibe. No evento, os estudantes que participam de oficinas culturais promovidas pelo movimento Prometrópole vão realizar uma caminhada cujo ponto de partida será a margem esquerda do rio, próximo a Travessa da Colotina, também no bairro de Passarinho.

A passeata sai às 13h. Os 130 estudantes vão ao evento trajados de branco e munidos de tambores. Apresentações de teatro de fantoche abordando o tema da poluição, além de uma exposição fotográfica com registros antigos e recentes do lugar e uma mostra de artesanato, dão o tom cultural ao ato de protesto. As exposições tem início às 15h e término às 17h.

A população alega que o rio Beberibe já foi até utilizado no abastecimento da região do entorno dos municípios do Recife e Olinda. Atualmente, porém, a falta de infra-estrutura urbana em seu entorno, povoado atualmente de favelas sem saneamento básico, fez com que ele se tornasse um rio extremamente poluído.

da Redação do pe360graus.com

http://pe360graus.globo.com/

Multiplex Tacaruna faz promoção

Multiplex Recife e Tacaruna fazem promoção no fim do mês

Quem está contando as moedas para ir ao cinema, já pode marcar dia, filme e horário na agenda. Desta segunda-feira (26) até a quinta-feira (29), os cinemas da rede UCI - no Recife, os Multiplex Tacaruna e Recife - venderão ingressos para qualquer filme a R$ 5 (inteira) e R$ 2,50 (meia-entrada). O combo (com pipoca pequena, refrigerante de 350 ml e chocolate) sai por R$ 3,50.

O objetivo é promover mais cedo a alegria da criançada, que estará saindo de férias. Os valores promocionais terão validade apenas nos cinemas dos shoppings Recife e Tacaruna. Em cartaz, filmes como O Magnata, A Loja Mágica de Brinquedos e Deu a louca na Cinderela.

Durante esta promoção, as outras ofertas da rede ficam temporariamente suspensas.

da Redação do pe360graus.com

http://pe360graus.globo.com/

sábado, 24 de novembro de 2007

Feira de Artesanato em Olinda

Feira de artesanato movimenta Centro de Convenções

Do JC OnLine

Além do Olinda Arte em Toda Parte, o município sedia mais um evento de peso que vem para movimentar o setor durante mais de uma semana. Até o dia 02 de dezembro, o Centro de Convenções recebe a II Feira Brasileira de Arte e Artesanato (Febraarte). O evento reúne, das 14h às 22h, mais de três mil expositores, entre artesãos, produtores e comerciantes, representantes dos 27 Estados brasileiros e de nove países. Os expositores estarão distribuídos em 475 estandes, que ocupam todo o pavilhão de feiras do Centro de Convenções (36 mil metros quadrados).

O tema trabalhado nesta segunda edição é Engenhos de Açúcar de Pernambuco. O público vai conferir um autêntico engenho movido à tração animal numa área de 504 metros quadrados na área de exposição. Funcionará com a produção e comercialização de rapadura, alfenim, puxa-puxa, mel e caldo-de-cana. Também será recriada uma típica cozinha de engenho com objetos de cobre, bordados e rendas engomadas, mucamas, vestidas à moda colonial, que comercializarão doces e licores.

Além de palco de grandes negócios, a II Febraarte será local de apresentações musicais, desfiles de moda, oficinas de criação e exposições de peças de artesãos reconhecidos internacionalmente (ver programação). O público poderá conferir também a arte popular feita por outros nove países: Tunísia, Síria, Paquistão, Quênia, Peru, Bolívia, Índia, Indonésia e Turquia. Os produtos custam a partir de R$ 2 e o preço médio deverá ficar em torno de R$ 20.

A Febraarte deverá movimentar, de acordo com a organização do evento, cerca de R$ 3 milhões em negócios, 50% mais que na primeira edição (2005). No rol de expositores, há representantes de cerca de 80% dos municípios pernambucanos. O investimento para a realização da feira é de R$ 1,5 milhão.

A venda antecipada de ingressos eletrônicos (card pass) já foi iniciada, ao preço de R$ 4 (inteira) ou R$ 2 (estudantes, crianças até 12 anos, professores e idosos com mais de 60 anos). A partir desta sexta (23), será oferecido o translado gratuito de vans, saindo a partir das 14h do Shopping Center Tacaruna até o pavilhão do Centro de Convenções e fazendo o percurso inverso. No último final de semana do evento (1° e 2/dezembro), a II Febraarte terá horário de funcionamente ampliado, das 10h às 22h, bem como o serviço do transporte gratuito.

http://jc.uol.com.br/tvjornal/2007/11/22/not_139988.php

Tiroteio e mortes em Peixinhos

Polícia
Ocupantes de táxi promovem tiroteiro com um morto e dois feridos

Do JC OnLine

Ocupantes de um táxi promoveram tiroteiro na madrugada da sexta (23), deixando um mortos e dois feridos em Peixinhos, Olinda.

O tiroteio aconteceu na Rua São Sebastião. Alex Cavalcanti da Silva, 32, e Jorge Henrique da Silva, 29, foram atingidos com balas perdidas e levados ao Hospital da Restauração.

Marcelo Salustiano de Santana, 28 anos, também foi socorrido, mas faleceu no hospital. O corpo será encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) ainda nesta manhã.

http://jc.uol.com.br/tvjornal/2007/11/23/not_140036.php