Veja a reportagem completa no Jornal do Commercio
terça-feira, 2 de maio de 2017
segunda-feira, 1 de maio de 2017
Um culto vivo na periferia de Olinda
Deu no Diario de Pernambuco:
Terreiro de Santa Bárbara, que mantém tradições da Nação Xambá, busca recursos para requalificação Apesar de extinto em alguns lugares do Brasil, o culto à Nação Xambá está vivo e ativo em Olinda. No bairro de São Benedito, a comunidade Portão do Gelo é reconhecida desde 2006 como único quilômbo urbano no Nordeste e um dos três do país. No mesmo local fica o Terreiro de Santa Bárbara, considerado um dos mais antigos do Brasil.
Uma vez por mês, a casa realiza rituais de toque de atabaque para reverenciar os orixás. Os cultos são realizados a partir das 16h e abertos aos filhos de santo e convidados. Durante a celebração é servido café e mungunzá. Não se toma bebida alcoólica. Ao som de ritmos africanos, os integrantes dançam em uma roda. Durante o toque também é proibido fotografar. Ultimamente, o terreiro tem encerrado a festa por volta das 20h. “É para não seremos acusados de perturbação de sossego. É injusto, porque ninguém reclama com o padre nem com o pastor por tocarem sinos das igrejas”, diz Pai Ivo.
O terreiro tem função social. Independentemente da religião, acolhe a comunidade. Em Xambá, no dia 13 de maio, a casa estará aberta para a campanha de vacinação contra a gripe em crianças e idosos. “Será num sábado. Vamos atender a todos que nos procurarem para receber a vacina”, garantiu pai Ivo.
Leia a matéria completa clicando aqui.Pai Ivo de Xambá administra centro desde a morte de sua mãe. Foto: Paulo Paiva/DP
Terreiro de Santa Bárbara, que mantém tradições da Nação Xambá, busca recursos para requalificação Apesar de extinto em alguns lugares do Brasil, o culto à Nação Xambá está vivo e ativo em Olinda. No bairro de São Benedito, a comunidade Portão do Gelo é reconhecida desde 2006 como único quilômbo urbano no Nordeste e um dos três do país. No mesmo local fica o Terreiro de Santa Bárbara, considerado um dos mais antigos do Brasil.
Uma vez por mês, a casa realiza rituais de toque de atabaque para reverenciar os orixás. Os cultos são realizados a partir das 16h e abertos aos filhos de santo e convidados. Durante a celebração é servido café e mungunzá. Não se toma bebida alcoólica. Ao som de ritmos africanos, os integrantes dançam em uma roda. Durante o toque também é proibido fotografar. Ultimamente, o terreiro tem encerrado a festa por volta das 20h. “É para não seremos acusados de perturbação de sossego. É injusto, porque ninguém reclama com o padre nem com o pastor por tocarem sinos das igrejas”, diz Pai Ivo.
O terreiro tem função social. Independentemente da religião, acolhe a comunidade. Em Xambá, no dia 13 de maio, a casa estará aberta para a campanha de vacinação contra a gripe em crianças e idosos. “Será num sábado. Vamos atender a todos que nos procurarem para receber a vacina”, garantiu pai Ivo.
Leia a matéria completa clicando aqui.Pai Ivo de Xambá administra centro desde a morte de sua mãe. Foto: Paulo Paiva/DP
Conjunto habitacional é ocupado por 300 famílias em Olinda
Confira a reportagem de Juliana Oliveira para a Radio Jornal sobre a ocupação realizada no dia de hoje (01/05/2017), clicando aqui.Foto Juliana Oliveira/Radio Jornal
domingo, 30 de abril de 2017
"Vamos reagir", diz pai de santo condenado em Olinda
Deu no LeiaJá:
Na quarta-feira (26), a defesa do Pai Edson de Omolu entregou o recurso contra a sentença que o condena a 15 dias de prisão por perturbação do sossego. A sentença foi dada no final de março e desde então o caso tem ganhado grande repercussão e levantado o debate sobre intolerância religiosa.
O autor da denúncia contra o pai Edson foi o seu vizinho de frente, José Roberto Monteiro de Lemos. Eles moram em duas pequenas casas, uma em frente à outra, 70 e 70 A, em Águas Compridas, Olinda. O juiz responsável pela sentença é Luiz Artur Guedes Marques, do Juizado Especial Criminal da Comarca de Olinda. O juiz não se pronuncia sobre a decisão. Ao todo, foram 15 dias de prisão, convertidos em prestação de serviço à comunidade. Chico Peixoto/LeiaJáImagens
Na quarta-feira (26), a defesa do Pai Edson de Omolu entregou o recurso contra a sentença que o condena a 15 dias de prisão por perturbação do sossego. A sentença foi dada no final de março e desde então o caso tem ganhado grande repercussão e levantado o debate sobre intolerância religiosa.
O autor da denúncia contra o pai Edson foi o seu vizinho de frente, José Roberto Monteiro de Lemos. Eles moram em duas pequenas casas, uma em frente à outra, 70 e 70 A, em Águas Compridas, Olinda. O juiz responsável pela sentença é Luiz Artur Guedes Marques, do Juizado Especial Criminal da Comarca de Olinda. O juiz não se pronuncia sobre a decisão. Ao todo, foram 15 dias de prisão, convertidos em prestação de serviço à comunidade. Chico Peixoto/LeiaJáImagens
sábado, 29 de abril de 2017
Copa de Futebol de Várzea da Juventude
A Copa de Futebol de Várzea da Juventude tem início neste domingo (30), a partir das 8h, em Olinda. A competição vai contar com 500 atletas e 25 equipes. Na mesma disputa haverá duas categorias: uma contendo dez times Sub 15 a 18. E outra incluindo 15 times com idade aberta, acima dos 18 anos.
Os confrontos serão realizados nos campos da Vila Olímpica – III etapa de Rio Doce; Campo Atlético de Ouro Preto – Jatobá I; Campo da Ilha de Santana – Jardim Atlântico; Campo de Aguazinha em Aguazinha, e no Estádio Grito da República – II etapa de Rio Doce. O local também será palco da solenidade de abertura, da semifinal e final da Copa.
Esta ação é um projeto do Governo do Estado de Pernambuco e conta com realização da Prefeitura de Olinda, em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Econômico e Social dos Municípios (ABDESME).
Os confrontos serão realizados nos campos da Vila Olímpica – III etapa de Rio Doce; Campo Atlético de Ouro Preto – Jatobá I; Campo da Ilha de Santana – Jardim Atlântico; Campo de Aguazinha em Aguazinha, e no Estádio Grito da República – II etapa de Rio Doce. O local também será palco da solenidade de abertura, da semifinal e final da Copa.
Esta ação é um projeto do Governo do Estado de Pernambuco e conta com realização da Prefeitura de Olinda, em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Econômico e Social dos Municípios (ABDESME).
Carnavalesco Tadeu dos Bonecos é considerado habilitado para Registro do Patrimônio Vivo
Deu no Aqui Acontece:
O carnavalesco penedense, Cícero Tadeu Gomes Lyra, o Tadeu dos Bonecos, foi considerado habilitado para concorrer a uma das vagas disponíveis no Livro de Registro do Patrimônio Vivo do Estado de Alagoas. Ao todo foram 53 mestres inscritos e 49 habilitados.
A relação com o nome do Tadeu e mais 48 candidatos que conseguiram avançar de fase dentro desse processo de escolha dos novos patrimônios vivos de Alagoas foi publicada pela Secretaria de Estado da Cultura na edição desta quinta-feira (27), do Diário Oficial do Estado.
Cícero Tadeu Gomes Lyra nasceu na cidade Neópolis, em Sergipe. Ainda criança teve que se mudar para Olinda, em Pernambuco, junto com uma tia. Na cidade, tradicionalmente conhecida pelo carnaval de rua e, consequentemente, pelos numerosos bonecos gigantes que habitam na localidade, o artista conheceu a arte e foi a amor à primeira vista.
“Tive que ir para Olinda porque meu pai teve 9 filhos e não tinha condições de criar todos. Então por ironia do destino eu fui escolhido para ir morar em Olinda com minha tia. Lá comecei, ainda pequeno, a fazer esculturas de papel na escola. Quando completei 13 anos passei a morar em Penedo e desde então me dediquei a arte. Fui me aperfeiçoando, criando novas técnicas, experimentando novos materiais e consegui criar os bonecos gigantes que fazem a alegria de multidões”, declarou.
O Livro de Registro do Patrimônio Vivo do Estado de Alagoas reconhece como Patrimônio Vivo do Estado mestre ou mestra que detenham os conhecimentos ou as técnicas necessárias para a produção e para a preservação de aspectos da cultura tradicional ou popular de uma comunidade estabelecida em Alagoas.
São considerados aptos a receber o registro de Patrimônio Vivo brasileiros residentes em Alagoas há 20 anos e que tenham participação comprovada em atividades culturais no mesmo período. Uma comissão especial, composta por cinco representantes de entidades relacionadas à Cultura, vai analisar e avaliar os candidatos.
O reconhecimento proporcionará aos mestres uma bolsa de incentivo vitalícia de um salário mínimo e meio, para a manutenção dos grupos e o repasse dos conhecimentos.
O carnavalesco penedense, Cícero Tadeu Gomes Lyra, o Tadeu dos Bonecos, foi considerado habilitado para concorrer a uma das vagas disponíveis no Livro de Registro do Patrimônio Vivo do Estado de Alagoas. Ao todo foram 53 mestres inscritos e 49 habilitados.
A relação com o nome do Tadeu e mais 48 candidatos que conseguiram avançar de fase dentro desse processo de escolha dos novos patrimônios vivos de Alagoas foi publicada pela Secretaria de Estado da Cultura na edição desta quinta-feira (27), do Diário Oficial do Estado.
Cícero Tadeu Gomes Lyra nasceu na cidade Neópolis, em Sergipe. Ainda criança teve que se mudar para Olinda, em Pernambuco, junto com uma tia. Na cidade, tradicionalmente conhecida pelo carnaval de rua e, consequentemente, pelos numerosos bonecos gigantes que habitam na localidade, o artista conheceu a arte e foi a amor à primeira vista.
“Tive que ir para Olinda porque meu pai teve 9 filhos e não tinha condições de criar todos. Então por ironia do destino eu fui escolhido para ir morar em Olinda com minha tia. Lá comecei, ainda pequeno, a fazer esculturas de papel na escola. Quando completei 13 anos passei a morar em Penedo e desde então me dediquei a arte. Fui me aperfeiçoando, criando novas técnicas, experimentando novos materiais e consegui criar os bonecos gigantes que fazem a alegria de multidões”, declarou.
O Livro de Registro do Patrimônio Vivo do Estado de Alagoas reconhece como Patrimônio Vivo do Estado mestre ou mestra que detenham os conhecimentos ou as técnicas necessárias para a produção e para a preservação de aspectos da cultura tradicional ou popular de uma comunidade estabelecida em Alagoas.
São considerados aptos a receber o registro de Patrimônio Vivo brasileiros residentes em Alagoas há 20 anos e que tenham participação comprovada em atividades culturais no mesmo período. Uma comissão especial, composta por cinco representantes de entidades relacionadas à Cultura, vai analisar e avaliar os candidatos.
O reconhecimento proporcionará aos mestres uma bolsa de incentivo vitalícia de um salário mínimo e meio, para a manutenção dos grupos e o repasse dos conhecimentos.
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