Todos os anos, muitos turistas chegam em grupos e movimentam o Recife. Alguns se apaixonam tanto que não voltam mais para casa: para o turista estrangeiro, o Nordeste do Brasil é tão fascinante que dá vontade de viver por aqui.
Com o empresário italiano Francesco Papagno, foi amor logo no primeiro desembarque. “Na abertura da porta do avião eu senti um perfume, como se fosse uma essência de flores, misturada com fruta tropical”, lembra. Há seis anos, Francesco passou de turista a morador.
No bairro histórico do Recife, o italiano de alma pernambucana revela duas paixões: pela rua de casarões preservados e pela recifense que o fez mudar de vez de endereço, Suzana. “As portas dos casarões me lembram algumas cidades européias, e Suzana sem dúvida fez com que eu ficasse no Recife”, conta Francesco.
Recife e Olinda são cidades irmãs, banhadas pelo mesmo sol e pelo mesmo mar, mas cada uma tem encantos diferentes. Em quase cinco séculos de história, em vez de rivalidade, as cidades construíram uma identidade própria – cada uma com seu poder de sedução.
O charme de Olinda está nas ladeiras, nas ruas de pedras e em suas casas coloridas que resistiram à passagem do tempo. A combinação alegre de paisagens deslumbrantes transformou a cidade no lar de Inger, a artista plástica alemã Ingerborg Hansen-Bambach, há sete anos. “A vista é linda, então o nome é perfeito: Olinda”, suspira.
Falando português com um sotaque carregado, ela se sente à vontade na cidade repleta de igrejas centenárias, como a Catedral da Sé e a Igreja de São Pedro. “Tem tapioca, água de coco, artesanato, sempre tem uma coisa diferente aqui”, diz.
Foi de tanto conhecer os artistas que escolheram Olinda para viver e se inspirar que Inger abriu a casa dela para a arte. Sua sala virou um ateliê e, apoiando novos talentos, a enfermeira aposentada encontrou seu lugar no mundo. “Essa é a minha cidade”, afirma.
da redação do pe360graus com informações do Jornal Hoje
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