Automatizar os sistemas de abastecimento d’água é a grande meta da Companhia Pernambucana de Saneamento - Compesa. A partir de janeiro do próximo ano vai ser iniciada a implantação de um moderno sistema de gestão operacional, de supervisão e controle dos processos de abastecimento d’água na Região Metropolitana do Recife, quando os principais sistemas operacionais vão ser automatizados.
O projeto, denominado de Sistema de Informação e Gestão Operacional dos Sistemas de Abastecimento D’Água-SIGA, vai custar R$ 6 milhões e deverá entrar em funcionamento a partir de junho de 2010. Segundo o presidente da Compesa, João Bosco de Almeida, a automação será um processo importante no controle de perdas nos sistemas, um dos maiores desafios da Compesa, que deve fechar 2008 com um índice de 57%. “Experiências semelhantes já foram implantadas em outros Estados, com excelentes resultados de redução de perdas”, observou.
O sistema funcionará totalmente automatizado, centralizando todos os dados e informações coletadas e processadas por meio de um software. Informações como vazão, nível, pressão, estado das bombas e das válvulas, alarmes de funcionamento, dentre outras, estarão à disposição do operador do Centro de Controle Operacional - CCO. “A operação automática das unidades operacionais dará maior controle das vazões e pressões nas redes de distribuição evitando o desperdício”, informou João Bosco de Almeida. A primeira etapa do projeto envolverá as unidades dos Sistemas Botafogo/Olinda, Igarassu, Abreu e Lima e Paulista; Alto do Céu/Caixa D’Água - Casa Amarela e parte antiga de Olinda; Gurjaú/Suape - Cabo de Santo Agostinho e Nossa Senhora da Ò e Tapacurá/Recife, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e São Lourenço da Mata.
O SIGA vai controlar o volume de água dos reservatórios, de entrada e saída das estações de tratamento de água, além da pressão e vazão na rede de distribuição. Segundo Bosco, um alarme avisará quando qualquer componente dos sistemas de abastecimento falhar, a exemplo de um trasbordamento de um reservatório ou estouramento de tubulações. A nova sistemática de gestão das unidades operacionais permitirá um ganho de produtividade para a empresa. Através dos relatórios gerados, estudos realizados e do treinamento de pessoal, serão criados mecanismos mais eficientes para redução de perdas, consumo de energia, melhorar o monitoramento da qualidade da água e de sua distribuição nas várias unidades.
http://www.fisepe.pe.gov.br/cepe/materias2008/nov/exec06271108.htm
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