do JC
Todos os seis candidatos majoritários de Olinda entregaram ontem à tarde à Justiça Eleitoral as suas prestações de contas. Eleito no primeiro turno, o futuro prefeito, Renildo Calheiros (PCdoB), foi quem mais teve gastos. Sua campanha custou um total de R$ 769.640,63. “Nosso orçamento ficou dentro do previsto, sem alterações”, disse Renildo, que viajou ontem para Brasília, onde cumprirá mais dois meses de mandato como deputado federal antes de renunciar ao cargo para assumir a Prefeitura.
A segunda colocada na disputa em Olinda, ex-deputada estadual Jacilda Urquisa (PMDB), desembolsou menos da metade de recursos que seu principal adversário. Na sua prestação de contas, ela declarou ter gasto um total R$ 355.240. “Não chegou nem à metade da previsão de gastos que fizemos no início da campanha”, afirmou Jacilda, acrescentando ter tido uma arrecadação relativamente pequena. “Mas graças a Deus, não deixamos restos a pagar”, observou.
Arlindo Siqueira (PTB) - terceiro colocado na eleição em Olinda - gastou menos que os dois adversários. Sua prestação de contas fechou em R$ 227 mil. “Foi uma campanha muito pobre, mas não tive dificuldades em pagar tudo. Não deixei dívidas”, disse. Bem mais modesto, o candidato do PDT, André Luís Farias, Alf, declarou à Justiça Eleitoral um valor de R$ 33.505,67. “Foi a campanha mais pobre de todas”, assegurou, informando que ainda terá que saldar débitos de cerca de R$ 15 mil. “De acordo com a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), candidatos derrotados no primeiro turno têm até 31 de dezembro para saldar os restos a pagar. E farei isso no prazo”, garantiu.
Os dois candidatos de pequenos partidos à Prefeitura de Olinda, Gustavo Rosas (PRB) e Marcos Antônio da Silva (PSOL), tiveram gastos ainda mais baixos na eleição.
Rosas desembolsou R$ 6.840 e Marcos Antônio gastou R$ 4.959,75. Os dois justificaram o baixo custo pelo fato de suas campanhas terem sido baseadas em doações.
Nenhum dos candidatos foi pessoalmente entregar a prestação de contas, levadas por integrantes dos seus comitês jurídicos ou por portadores. A movimentação maior no cartório eleitoral de Olinda ficou por conta dos candidatos a vereador, eleitos ou não, que deixaram para a última hora a entrega das declarações.
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