A Igreja do Bonfim, no Sítio Histórico, em Olinda, parece que agora vai ter um destino para fazer jus a seu nome. Foi assinada na quinta-feira (27) a ordem de serviço que permitirá a restauração do templo religioso, fechado desde 2012. O ato aconteceu na sede do governo municipal, responsável pela obra, com a presença de diversos nomes dos poderes Executivo e Legislativo, incluindo o prefeito Professor Lupércio e o presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Federal, além de representantes do Iphan - que fiscalizará o restauro e o repasse dos recursos - da Arquidiocese de Olinda e Recife, da Sodeca Sociedade Olindense de Defesa da Cidade Alta (Sodeca) e da PS Engenharia e Consultoria Ltda., empresa que executará a reforma.
O trabalho de reparação, que vinha sendo reivindicado constantemente pela comunidade, prevê investimentos de R$ 2,9 milhões oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas do Governo Federal.
“É um orgulho muito grande estar nesta tarde dando essa ordem de serviço. Fizemos todo um levantamento e, desde de 2012, se encontrava a obra paralisada e, graças a Deus, estamos dando o pontapé inicial”, afirmou Professor Lupércio.
“É com muita expectativa que recebemos a notícia do andamento do PAC”, disse o coordenador de projetos da Sodeca, Alexandre Melo. “No ano passado fomos para um encontro de Cidades Patrimônios Mundiais, em São Luís, e Olinda foi o único município que não tinha executado nenhum projeto.”
A Igreja do Bom Jesus do Bonfim data do século 18 e foi interditada há cinco anos após apresentar rachaduras na torre sineira, desabamento do forro da capela-mor e violação de ossuários. O restauro tem 450 dias para ser realizado.
O secretário de Patrimônio e Cultura, Gilberto Sobral, aproveitou a ocasião para anunciar que o prefeito também assinaria ontem o termo de compromisso da reforma das Bicas de Olinda, e registrar que a Sodeca entregou um documento à presidência do Iphan solicitando que o Carnaval seja inscrito como Patrimônio Vivo nacional.
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