terça-feira, 31 de julho de 2007

PMs acusados dão outra versão para o caso

Segundo o assessor de Comunicação da Polícia Militar, major Martins Junior, os agentes Marconi José dos Santos e Jonathan Monteiro de Lima, investigados pela morte de um deficiente mental, no último domingo (29), na comunidade Fábrica de Vela, bairro de Salgadinho, em Olinda, deram uma versão diferente do relato dos familiares e vizinhos da vítima.

Segundo os PMs, eles foram acionados devido a um assalto que haveria ocorrido na comunidade e, quando chegaram ao local, foram recebidos com tiros. Durante o tiroteio, ainda de acordo com o depoimento, eles teriam notado uma pessoa caída. Ao retornar ao local, momentos depois, eles encontram uma arma e uma carteira de identidade de uma suposta vítima.

Já testemunhas, que preferiram não se identificar, afirmam que Marconi Floriano dos Santos, de 25 anos, voltava de uma gafieira com amigos, quando foi abordado pelos policiais. Assustado, ele teria corrido, até que foi atingido por três tiros, um na nuca e dois nas costas.

Os dois policiais, do grupo de Operações Táticas e Inteligência da Polícia Militar, foram ouvidos na tarde do último domingo e liberados. Ainda de acordo com o assessor de Comunicação da PM, será aberta uma sindicância para apurar as responsabilidades.

O corpo de Marconi Floriano dos Santos foi enterrado na manhã desta segunda-feira (30).

da Redação do portal pe360graus.com

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