terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Médicos de Olinda se reúnem em assembléia

Médicos de Olinda e Cabo se reúnem em assembléia

Nesta quarta-feira, os médicos do Cabo de Santo Agostinho e Olinda fazem nova assembléia geral. A reunião acontece no auditório do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), que fica na Avenida João de Barros, bairro da Boa Vista.

A categoria vai debater os pontos pendentes da campanha salarial 2007, já que nos dois municípios as negociações continuam em processo de discussão com as prefeituras. Em Olinda, a contraproposta apresentada para os médicos efetivos e contratados foi aprovada. A proposta é de reajuste salarial para os diaristas que passam de R$ 1.339,67 para R$ 1.539,38. Enquanto os plantonistas de R$ 1.566,92 para R$ 2.716,92; para os que têm contratos o salário passa de R$ 1.750,00 para R$ 2.750,00.

Mas os médicos querem ainda a garantia da retroatividade do reajuste para outubro de 2007; o encaminhamento imediato de Projeto de Lei para Câmara Municipal de Olinda instituindo o cargo de médico para servir de base para um Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos (PCCV) exclusivo para os médicos; migração dos médicos do PS de 4horas para PS de 6 horas e SPA (A) para SPA (B) no prazo máximo de 90 dias.

No Cabo de Santo Agostinho, a contraproposta apresentada pelo secretário municipal de saúde, Antônio Carlos Cabral, teve apenas dois pontos aceitos pelos médicos: o salário-base do plantonista de R$ 1.973,01 e a criação da Comissão de Acompanhamento das Condições de Trabalho.

A classe continua reivindicando a criação do PCCV para o médico, equiparação do salário-base dos diaristas de R$ 1.351,59 para R$ 1.973,01; reajuste da gratificação de plantão para R$ 1.000,00 e equiparação do salário do médico que trabalha no SAMU ao de Recife.

Em Jaboatão dos Guararapes, a situação dos médicos está mais longe de ser definida. Apesar dos ofícios enviados ao prefeito Newton Carneiro, a administração municipal ainda não se manifestou. Os médicos que trabalham no Hospital Luiz Loureiro, em Cavaleiro, reclamaram da total falta de estrutura. De acordo com o sindicato, a categoria passa por uma fase de demissões espontâneas e o município corre risco de ficar sem médicos. Ainda segundo os sindicalistas o piso salarial em Jaboatão é de R$ 380.

Da Redação do PERNAMBUCO.COM

http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=2007124154349&assunto=71&onde=1

Vitral do Fórum de Olinda


Marianne Peretti

Vitral "A Mão de Deus"

Arquitetura - O novo Fórum de Olinda conta com um grande painel no hall de entrada, assinado pela artista plástica francesa Marianne Peretti, radicada no Sítio Histórico há vários anos.

http://www.pernambuco.com/diario/2007/12/04/viver3_0.asp

Olinda tem projetos contemplados


Orquestra Contemporânea de Olinda foi um dos contemplados da área de música e deve lançar disco Foto: Gil Vicente/DP

Programa de Cultura do BNB distribui R$ 3 milhões
Patrocínio // Pernambuco teve 16 projetos selecionados no edital


O Banco do Nordeste divulgou a lista de projetos contemplados no Programa BNB de Cultura. Dos mais de 3 mil inscritos, 192 foram selecionados, incluindo 16 de Pernambuco. O total de recursos distribuídos é de R$ 3 milhões.

Em música, foram escolhidos a Orquestra Contemporânea de Olinda, a banda Treminhão, o projeto Além da música (do Grêmio Henrique Dias), o CD do Encontro Pernambucano de Choro, a reforma da sede da Sociedade de Cultura Musical 1º de Novembro (Timbaúba) e o Festival da Herança Afro-Brasileira no Ponto de Cultura do Maracatu Carnavalesco Leão Coroado.

No setor de audiovisual, os vencedores foram os projetos O povo Truká registra sua cultura, da ONG Vídeo nas Aldeias, Bendita sois vós, da produtora Cabra Quente Filmes, e Oficina audiovisual para surdos, da Página 21. Raul Lody foi contemplado em literatura, com o projeto Palavras de axé: Memória e pertencimento do Nagô do Recife.

Na área de artes cênicas, a Escola Pernambucana de Circo ganhou apoio para a montagem do espetáculo A avó, a mãe e afilha. Também foi selecionada a encenação da peça teatral A donzela Joana, de autoria de Hermilo Borba Filho, aprovada no nome da empresa Uchôa Cavalcanti Ltda, de Camaragibe.

Para a categoria de artes integradas, quatro pernambucanos estão entre os escolhidos. A Associação Estrela Guia, de Igarassu, ganhou apoio para o Espaço Cultural A Rainha da Tapioca. O Clube Carnavalesco Misto Elefante de Olinda vai promover oficinas de frevo de rua. O fotógrafo Pedro Rampazzo recebe verbas para a Antologia do Pastoril Profano. Também foi apoiado o projeto É feito de taipa: Uma viagem de prospecção e sensibilização cultural, do Centro de Estudos Avançados da Conservação Integrada, de Olinda.

http://www.pernambuco.com/diario/2007/12/04/viver2_0.asp

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Olinda: 46 casas para baixa renda

Olinda assina convênio para 46 casas para baixa renda

Do JC OnLine

A Prefeitura de Olinda assina, nesta terça pela manhã, contrato de financiamento para construção de 46 unidades habitacionais. O contrato será com a Caixa Econômica Federal, dentro do Programa de Operações Coletivas, criado pelo Governo Federal, que contempla habitações populares para famílias de baixa renda que morem em situação precária. O investimento é de cerca de R$ 452 mil.

As casas serão erguidas onde hoje existem construções de taipa, no bairros de Jardim Atlântico, Jardim Fragoso, Rio Doce, Aguazinha, Águas compridas, Alto da conceição, Alto Nova Olinda, Sapucaia de dentro e Sapucaia de fora. Segundo o diretor de Habitação de Olinda, Samuel Patriota, a escolha das construções beneficiadas foi feita a partir de um cadastramento das pessoas que moram em sub-habitações.

Cada casa possui cerca de 37 metros quadrados, com dois quartos, sala, cozinha e banheiro - todos os cômodos já com cerâmica. A construção de cada unidade deve demorar, no máximo, 30 dias, e a previsão da Prefeitura é entregar as dez primeiras no início de janeiro próximo.

http://jc.uol.com.br/2007/12/03/not_155644.php

Água não chega às torneiras


Chico Farias

Comunidade de São Benedito, em Olinda, sofre há dois anos com problema
MORADORES estão pegando água com vizinhos


Laiziane Soares

Dona Angela Paraíso, de 51 anos, é moradora do bairro de São Benedito, em Olinda. Há dois anos não chega água às torneiras da comunidade, que passa por um rigoroso racionamento. Cansada de ter que passar a madrugada acordada esperando a água chegar para encher os baldes e lavar roupa, dona Angela, entrou em contato com a Folha para denunciar o descaso por qual passa a comunidade onde mora.

De acordo com a Compesa, o calendário de São Benedito é de um dia com água e dois sem. Segundo, Dona Angela não é bem isso que acontece. “No dia que era pra ser de água, só temos algumas horas para encher os baldes. A água chega à tarde, às vezes às 22h e acaba antes das 6h do dia seguinte. Passo a noite fazendo os serviços dentro de casa e lavando roupa. A conta d’água chegou para eu pagar R$ 49,68. Não vou pagar por algo que não tenho. Já disse a Compesa que pode cortar e levar os canos se quiser”.

Angela não é a única a passar a noite em claro. Maria do Carmo, de 52 anos, mais conhecida como Dona Cacau, também troca a noite pelo dia à espera a água que teima em não chegar. “Não agüento mais ter que acumular a roupa de dois dias para lavar numa noite. A nossa sorte é a casa de Seu Ivo, ele deixa a gente usar a água do poço dele”. Dona Cacau se refere ao babalorixá Ivo de Xambá, do Terreiro de Santa Bárbara, que fica na rua Severina Paraíso da Silva. É lá que os moradores da comunidade vão buscar um pouco do líquido todos os dias.

Nos fundos da residência de Ivo existem dois banheiros que ficam à disposição daqueles que não têm como tomar banho. No quintal várias mulheres disputam a água do poço que abastece boa parte dos moradores do quarteirão. “Durante o dia é um vai e vem de gente com baldes. Às 5h já tem gente lá para tomar banho pra trabalhar”, conta Dona Cacau . Maria Rosilene, de 27 anos, tem dois filhos, um de 8 anos e outro de 3. “O meu caçula nunca tomou banho de chuveiro, ele sabe o que é mas nunca viu a água sair de lá”.

Semana passada, a bomba da caixa de Ivo queimou. Os moradores ficaram sem água da Compesa e sem água do poço do terreiro. “Foi um sufoco. A roupa de domingo foi lavada na sexta passada. Foram dois dias sem água. O pessoal da rua fez uma cotinha para comprar uma bomba nova e pagar a mão-de-obra”, lembrou Rosilene. Ela ainda deixou claro que tem que escolher em usar a água para lavar a roupa ou tomar banho. “Não dá para fazer os dois. Quando a gente não tem dinheiro para comprar água mineral, a gente ferve a água do poço e bebe”.

Por causa do uso elevado da eletricidade consumida pela bomba que puxa água do poço, a conta de luz de Ivo tem ficado entre R$ 250 e R$ 300. “Infelizmente eu não tenho mais condições de ajudar. Todo mês a família faz uma cotinha para pagar a conta. É muito triste ver o povo sem água, correndo para aproveitar o pouco que pinga das torneiras. Isso é um caso de saúde pública”.


COMPESA
Segundo o chefe do escritório da Compesa em Peixinhos, Isaías Fernandes, a companhia já foi comunicada sobre o caso do bairro de São Benedito e está empenhada em resolver o problema. “Diante da complexidade do sistema, fica difícil identificar o que está provocando a queda no abastecimento e dar soluções imediatas. Ainda de acordo com Fernandes, equipes técnicas da Compesa fizeram pesquisas na rede da área para identificar vazamentos não parentes, mas não teve sucesso.

http://www.folhape.com.br/

Marquinhos, um ano depois


A essa hora, ano passado, primeiro domingo (dia 3) de dezembro, já havia começado o nosso desespero, angústia que nos sufocava o peito. E o suplício por que vem passando Marquinhos. Por volta das 17h30 eu voltava da Torre, onde havia ido estudar para a prova que faria na segunda-feira, primeira das últimas do semestre, quando minha filha Geórgia ligou desesperada, aos prantos, dizendo que ele havia sido baleado num assalto. Eu não sabia se ia para casa ou para Restauração. Completamente desorientada, passei em casa para deixar meus netos, que estavam conosco (eu e Nathália, outra das minhas filhas) no carro e fomos embora para o Restauração. Foi a noite mais longa da minha vida.

Não sei se a gente tem que ficar triste ou se tem de comemorar. Sei bem que começou aí uma luta inglória, primeiro pela vida, depois pela sobrevida, AGORA, 365 dias depois, continuamos numa verdadeira batalha pela sobrevivência com dignidade de Marcos, um inocente, duramente atingido e sacrificado pela violência urbana. Até quando isso vai durar, até quando os responsáveis pela segurança da população, do cidadão honesto e trabalhador vão se omitir? Meu sentimento ainda é de insegurança, de descrença, mas não vou desistir, nós que lutamos por Marcos não iremos desistir. Com a graça de Deus ele vive, e isso é um estímulo para não fraquejarmos. DEUS É FIEL! MARCOS VIVE E VAI VOLTAR AO CONVÍVIO DOS QUE O AMAM. Louvado seja o Senhor Nosso Deus dos Aflitos, dos que necessitam de amparo. A vitória é do Senhor! Dia 3 de dezembro será o aniversário de vida de Marquinhos, comemorado agora na unidade semi-intensiva de um hospital, o Português, onde ele está há exatos 364 dias. Mas, muito em breve ele estará em casa. Salve Deus. Marcos é um guerreiro, valente e sairá vitorioso desta guerra!!!!!!!

Gercina Primo (9975-4934)

Protesto contra insegurança no Unibanco

Ato denuncia descaso com a segurança em banco

A direção do Sindicato dos Bancários realiza hoje um dia inteiro de protesto na agência do Unibanco em Olinda. Com uma apresentação de teatro, a entidade denuncia o descaso do banco com a segurança bancária e saúde psicológica das vítimas. A manifestação pretende ainda cobrar a instalação de portas com detector de metais.

No último dia 20 de novembro, a agência foi alvo de um assalto. Na ocasião, funcionários e vigilantes foram agredidos com socos e pontapés e, de acordo com os sindicalistas, até agora a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) não foi emitida pelo banco. O documento serve para atestar que os trabalhadores foram vítimas de acidente de trabalho e pode ser usado para comprovar junto ao INSS possíveis problemas psicológicos decorrentes do caso.

De acordo com o sindicato, pelo menos 20 trabalhadores da categoria sofrem hoje de com depressão ou síndrome de pânico causadas pela violência à qual são expostos.

Da Redação do PERNAMBUCO.COM

http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=2007123075654&assunto=23&onde=1