terça-feira, 2 de junho de 2009

Vote em Olinda. Vote em Pernambuco


Vamos votar em Pernambuco

O Mosteiro de São Bento (foto), de Olinda; o Convento de Santo Antônio e a Ordem Terceira de São Francisco, do Recife foram selecionados para a grande final das 7 Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo. Faltando apenas 8 dias para sair o resultado vamos voltar em Pernambuco no site


http://www.7maravilhas.sapo.pt .



Blog do Fernando Machado

Bairros às margens da BR-101 e da PE-15, em Olinda, reclamam de insegurança




Posto da PRF está desativado e acidentes são constantes em Igarassu; em Cidade Tabajara e Sucupira, assaltos são comuns e moradores vivem com medo

Da Redação do pe360graus.com

Quem passa a pé, de ônibus ou de carro por algumas das principais rodovias da região metropolitana nem sempre se sente seguro. As estradas poderiam ter mais policiais se alguns postos de fiscalização não estivessem abandonados.

Em Igarassu, o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na rodovia federal BR-101, teve portas e janelas tampadas com tijolos e cimento. A pintura descascada e o mato que cresce no terreno já revelam o abandono. Os moradores reclamam de motoristas que ultrapassam o limite de velocidade

“Por causa da fiscalização, que não tem havido mais, os veículos passam por aqui desrespeitando os pedestres, as crianças que vão para o colégio”, denuncia o auxiliar administrativo Fernando Luiz Paiva.

Eles dizem que os acidentes se tornaram constantes desde que a policia desativou o posto. O perigo é maior nos horários de entrada e saída das escolas. “Ficou muito difícil de atravessar aqui, sempre tem acidente na BR”, conta a comerciante Maria Marta da Silva.

No bairro de Cidade Tabajara, em Olinda, o posto da polícia de trânsito também foi desativado. O prédio que fica no canteiro central da rodovia estadual PE-15, tem infiltrações nas paredes e o reboco do teto já caiu. A comunidade do bairro reclama que o espaço se tornou ponto de encontro de marginais.

De acordo com os moradores, a falta de policiamento deixou motoristas à vontade para transitarem em alta velocidade e atravessar a rodovia ficou muito mais perigoso. “Quando a polícia estava aí, eles paravam os carros para as pessoas atravessarem. Agora virou uma bagunça”, diz a dona de casa Maria José Alves.

No bairro de Sucupira, em Jaboatão dos Guararapes, o posto da Polícia Militar está desativado há cerca de quatro meses. Quem fica nos pontos de ônibus ou volta para casa tarde da noite reclama da falta de segurança.

Moradores e comerciantes da Avenida Manoel Rabelo afirmam que os acidentes de trânsito aumentaram e que os crimes se tornaram constantes desde que os policiais saíram do posto. De acordo com eles, um bar e uma lan house já foram assaltados. “Os motoqueiros passam aqui na maior velocidade, parece uma pista de Fórmula 1. Ninguém tem mais respeito”, relata o comerciante Roberto Pacheco.

A Polícia Rodoviária Federal informou que o posto da BR-101, em Igarassu, foi substituído por outro, construído na mesma estrada, há 12 quilômetros do local. A mudança aconteceu para aumentar a fiscalização e impedir possíveis rotas de fuga de criminosos. Não há possibilidade de o antigo posto ser reativado, mas os policiais disseram que vão verificar os problemas apontados pelos moradores para intensificar as operações na região.

Sobre os postos da PE-15, em Olinda e do bairro Sucupira, em Jaboatão dos Guararapes, a reportagem tentou entrar em contato várias vezes com a Secretaria de Defesa Social, mas não obteve resposta.

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Olinda: Montagem do Cirque du Soleil na mira do MPPE


Terraplenagem no Parque Memorial Arcoverde já foi iniciada. Será preciso ainda derrubar árvores para instalação do equipamento. Entidades protestam. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Promotor do Meio Ambiente de Olinda fez uma série de recomendações à Empetur sobre projeto

A instalação do Cirque du Soleil no Parque Memorial Arcoverde, que fica entre as cidades de Olinda e Recife, pode esbarrar em um impasse ecológico e paisagístico.
O promotor do Meio Ambiente de Olinda, André Felipe Menezes, recomendará à Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) a não cortar, erradicar ou transplantar nenhuma árvore até que uma série de documentos seja apresentada ao Ministério Público de Pernambuco. A lista inclui um projeto que mostre como o parque vai ficar após a saída do circo, que se apresentará em julho. A recomendação será enviada hoje e a Empetur tem 72 horas para se manifestar, a partir do recebimento. Há risco de o assunto ir parar na Justiça caso as recomendações não sejam atendidas e até que outro local precise ser escolhido para que o Cirque du Soleil se apresente.

Ontem, o presidente da Empetur, José Ricardo Diniz, assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) elaborado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A Empetur coordena o parque. Pelo documento, a quantidade de árvores que serão cortadas foi limitada em, no máximo, 19. Cada uma seria transplantada ou compensada por três a quatro mudas a serem plantadas na mesma área. No início, chegou a ser cogitada a retirada de 50 árvores. Mas o promotor André Felipe Menezes já avisou: não se trata de uma questão matemática. Se esses exemplares estiverem estrategicamente localizados em harmonia arquitetônica com o entorno e o projeto paisagístico, o corte causará impacto ambiental e o Ministério Público não concordará com isso. Duas entidades ambientais se manifestaram contrárias aos cortes, noticiando o assunto ao MPPE.

Paisagismo - O projeto do parque é do paisagista Roberto Burle Marx. Ele antecede à colina histórica de Olinda e está inserido em uma área de tombamento geral de 10,8 quilômetros quadrados. O circo ocupará uma área de quatro hectares (40 mil m2), sendo metade destinada para estacionamento, onde não haverá corte de ávores, apenas colocação de brita, segundo a Empetur. Na recomendação queo promotor enviará à Empresa de Turismo são solicitados também o projeto original do Memorial e o de instalação do circo. "Não se trata apenas da defesa do meio ambiente, mas da cultura e da história de Pernambuco. Ficou acertado com a Empetur que nenhuma intervenção será feita sem que o Ministério Público esteja participando de todas as reuniões que antecederem qualquer medida", disse o promotor.

Caso a instalação do picadeiro possa causar impactos negativos ao meio ambiente e ao patrimônio cultural, o promotor André Felipe afirmou que poderá entrar com uma ação civil pública pedindo, até, que outro local seja escolhido. "Eu não acredito que na Região Metropolitana do Recife não exista outro lugar para receber um evento desse porte", afirmou. Ele soube pela reportagem da existência do TAC, mas José Ricardo Diniz disse que uma cópia será enviada ao Ministério Público. Segundo o superintendente do Iphan em Pernambuco, Frederico Almeida, o documento deverá ser assinado pela instituição que ele representa, a Empetur, a Prefeitura de Olinda e empresas envolvidas na instalação do circo. Em caso de descumprimento, haverá aplicação de multas. A Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos recebeu o projeto de retirada das árvores na última sexta e só se pronunciará hoje.

José Ricardo Diniz informou que não serão afetadas espécies da área de preservação dos maguezais, plantas de grande porte ou centenárias. Ele afirmou que não há crime ambiental. Apesar dos boatos de que árvores já foram cortadas, a informação foi negada pela Empetur, pelo promotor André Felipe e pela assessoria de imprensa do Cirque du Soleil. A assessoria informou que nenhuma árvore será tocada enquanto não houver autorização oficial. Até o momento, foi iniciada a terraplenagem no local. As obras começaram há dez dias. Diniz informou que para instalação do circo será colocada uma lona asfáltica em parte do terreno, que servirá de ponto de partida para construção de quatro quadras oficiais de futebol de salão. A vinda do circo movimentará R$20 milhões em um mês. (Juliana Colares)


http://www.diariodepernambuco.com.br/2009/06/02/urbana1_0.asp

segunda-feira, 1 de junho de 2009

João Luiz: De vereador de Olinda a deputado?


Candidatura 1

O PSB tenta convencer o secretário olindense de Transportes, o vereador licenciado João Luiz (foto), a disputar mandato de deputado estadual. Ele obteve mais de quatro mil votos, no ano passado. A estratégia é garantir uma boa dobradinha para a federal Ana Arraes, na Marim dos Caetés.

Candidatura 2

João Luiz é um soldado, mas não kamikaze. Está bem na Prefeitura e só arriscará concorrer à Assembleia se tiver boas chances. Além disso, se cogitar deixar a secretaria no período de campanha, nem pense em voltar, caso não se eleja. Sabe que o PCdoB não deixa vaga aberta.


Folha de Pernambuco

Olinda: Um achado arqueológico encoberto


Descobertas no Conjunto Carmelita obrigaram Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional a readaptar projeto de recuperação. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Para evitar danos, Iphan decidiu que algumas das descobertas sobre a evolução do Conjunto Carmelita de Olinda ficarão longe dos olhos do público

Tânia Passos
taniapassos.pe@diariosassociados.com.br

Parte de uma das maiores descobertas da arqueologia urbana no estado sobre a origem e evolução do Conjunto Carmelita, em Olinda, ocorrida em julho de 2006, vai ficar encoberta.

O novo projeto de recuperação do templo, que estava com as obras paralisadas há quase três anos para se adequar aos achados, foi finalmente concluído pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). No projeto, o Iphan optou por encobrir alguns dos achados. Entre eles, uma das paredes originais da ermida construída antes da chegada dos carmelitas em 1540. Segundo o Iphan, a parede não ficará exposta para evitar que sofra danos. Já as pinturas do século 17, encontradas no altar-mor e em uma das capelas laterais, vão permanecer longe dos olhos do público. Por cima delas vão ser instaladas as calhas já existentes em madeira datadas do século 18.

"Foi uma decisão bastante pensada que envolveu uma discussão com especialistas em todo o país e se optou em ficar com as calhas e registrar as pinturas em um painel que ficará exposto", explicou Frederico Almeida, superintendente do Iphan. Um dos arqueólogos responsáveis pelos achados, Paulo Tadeu de Albuquerque, lamentou a decisão de encobrir as descobertas."Não fui consultado durante a elaboração do projeto, mas esperava um melhor aproveitamento dos achados que ajudam a recontar a história, disse Albuquerque. Também é contrária à posição do Iphan, a técnica em conservação e restauração de bens culturais móveis integrados Rosália Menezes, que trabalhou na restauração do painel. "É uma pintura do século 17, um século mais antiga do que a calha de madeira que poderia ter sido transferida para a capela lateral direita", contou.

Evidência - A proposta do atual projeto é deixar em evidência, na área externa da igreja, os contornos do alicerce da capela da Ordem Terceira do Carmo, erguida na segunda metade do século 17 e demolida no início do século 20. Também foram encontrados no pátio da igreja, os alicerces do Convento Carmelita, erguido em três períodos distintos nos séculos 16,17 e 18. O convento foi incendiado pelos holandeses. "Os alicerces do convento e da capela vão ficar em evidência e faremos ainda um piso para facilitar as visitações e uma iluminação especial para ressaltar as edificações",afirmou o arquiteto do Iphan Fábio Cavalcanti.

Outra descoberta que vai ficar à mostra são os alicerces de uma fachada construída antes de 1631 e com um recuo de quatro metros em relação à atual, erguida a partir de 1704. A base dos alicerces da fachada vai receber uma cobertura de vidro que ficará nivelada com o piso da igreja. "As pessoas vão poder observar estes dois momentos da edificação da igreja", revelou a secretária executiva de Patrimônio, Cláudia Rodrigues. A licitação para a retomada da obra a ser executada pela Prefeitura de Olinda deverá ocorrer nos próximos 90 dias. A previsão de execução é de cinco meses, ou seja o primeiro semestre de 2010. Os recursos do programa Monumenta para a obra, orçados inicialmente em R$ 436 mil, passou para R$ 989 mil.


Diario de Pernambuco

Olinda: Mulher atingida em queda de marquise tem as duas pernas operadas

Do JC Online

A dona de casa Amara Isadora Ribeiro, de 59 anos, teve as duas pernas operadas na madrugada deste domingo, depois de uma espera de mais de dez horas. Ela deu entrada no Hospital Getúlio Vargas, no Recife, por volta das 15h e só foi atendida à 1h10 de hoje. O teto da área de serviço do apartamento onde Amara Ribeiro reside com a família desabou e ela teve as duas pernas fraturadas.

Um morador do apartamento de cima, conhecido apenas como Júnior, estava sobre a marquise, caiu e sofreu escoriações. O acidente aconteceu nesse sábado, no Condomínio Monte Sinai, em Jardim Atlântico, Olinda.

Segundo o soldado do Corpo de Bombeiros Juscelino Correia de Melo, que prestou os primeiros socorros à mulher, a marquise tem de 800 quilos a 1 tonelada.

Juliana Isadora Ribeiro, filha de Amara, informou que o estado de saúde da mãe é estável, mas não há previsão de alta. A família alugou o apartamento há quatro meses. Na hora do acidente, estavam no local cinco dos sete moradores, incluindo Juliana. A marquise fica na parte de trás do imóvel e protege a área de serviço.

O prédio em que a marquise desabou é um dos seis blocos do Condomínio Monte Sinai, embargado pela Prefeitura de Olinda. O primeiro embargo, informou a diretora de Controle Urbano da cidade, Ana Moura, ocorreu há seis anos.

O construtor é Rodrigo Otávio de Araújo, acusado ainda de exploração irregular de argila e de vender um mesmo apartamento para três pessoas.

A Defesa Civil de Olinda condenou os imóveis. O engenheiro civil Jasmelino Guerra disse que o prédio apresenta vícios de construção, como a falta de revestimento na marquise, o que permitiu a infiltração da água de chuva.

Juliana Ribeiro prestou queixa no último sábado contra o construtor, na Delegacia de Casa Caiada.


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Olinda: Falta d'água em Casa Caiada

Abastecimento

Piora a cada dia o fornecimento de água da Compesa ao bairro de Casa Caiada, Olinda. Certamente para "aliviar a barra" do péssimo serviço atualmente prestado por aquela concessionária, o governo vem fazendo um estardalhaço quanto aos serviços realizados em Pirapama, asseverando que em breve teremos a eliminação do inconveniente racionamento no Grande Recife. Acontece que Olinda é abastecida pelo sistema de Botafogo e o fornecimento vem claudicando já há um bom tempo. Ao se procurar uma explicação para o fato, a Compesa sempre se utiliza de desculpas esfarrapadas, tais como, consertos de redes, substituição de válvulas etc. O mais importante eles não sabem afirmar: a verdadeira razão das interrupções no fornecimento, que está deixando muita gente sem água em suas torneiras.


Nilson Aguiar de Freitas -Olinda


http://www.diariodepernambuco.com.br/2009/06/01/Cartas.asp