quarta-feira, 23 de abril de 2008
Dengue: Residentes de Águas Compridas combateram focos
Moradores na função de agentes (Foto: Andréa Rêgo Barros)
MIRTHYANI BEZERRA
Moradores de Águas Compridas, em Olinda, saíram pelas ruas do bairro, ontem, para mostrar que combater a dengue é responsabilidade de todos. Eles visitaram os vizinhos, desde a comunidade de Alto da Conquista até Alto do Cajueiro, para prestar orientações sobre os cuidados necessários para evitar a proliferação do Aedes aegypit, além de identificar focos de larvas do inseto. Cerca de 30 pessoas participaram do mutirão, realizado com o objetivo de diminuir a incidência da doença no bairro. Segundo dados da Secretaria de Saúde do município, 36 casos de dengue foram notificados no bairro, sendo oito confirmados e nenhum relativo a dengue hemorrágica - os números podem ser maiores devido à subnotificação.
De acordo com o coordenador da ação, o auxiliar administrativo Josivan Silva dos Santos, de 28 anos, a principal reclamação dos moradores é quanto à irregularidade das visitas dos agentes de saúde ambiental, principalmente, nas residências localizadas em áreas de difícil acesso. “Quase 90% das pessoas que abordamos disseram que há muito tempo não recebem a visita dos agentes nas suas casas”, afirmou.
Segundo a gerente de Vigilância Ambiental, Claudenice Pontes, quatro agentes de saúde ambiental (ASAs) trabalham na área para identificar focos do mosquito e orientar a população. Eles visitam os imóveis a cada dois meses, o que corresponde a um ciclo de trabalho. “No início do ano, de acordo com as informações que colhemos durante dos trabalhos do primeiro ciclo, a situação em Águas Compridas era preocupante, pois o índice de infestação estava bastante elevado”, informou, acrescentando: “Nós intensificamos as ações na área e, em última vistoria, vimos que não existem mais focos”, afirmou. Sobre a ação dos moradores, a gerente afirmou ter ficado preocupada com o método utilizado por eles. “Para eliminar as lavas é preciso saber alguns detalhes técnicos. Se o procedimento for feito inadequadamente o problema pode até ser agravado”, afirmou.
http://www.folhape.com.br/
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário