terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Caso Taciana: inquérito será enviado ao Ministério Público

Da Redação

Será encaminhado ao Ministério Público na manhã desta terça-feira (6) o inquérito que apurou o desaparecimento da corretora Taciana Barbosa. O documento pede o indiciamento do ex-policial militar Marcos Medeiros, apontado como responsável pela morte e ocultação do cadáver de Taciana, que estava grávida de oito meses quando vista pela última vez, em maio do ano passado.

No inquérito, Marcos Medeiros é indiciado por duplo homicídio - já que Taciana estava grávida -, ocultação de cadáver, coação de testemunhas, sequestro, constrangimento e cárcere privado. De acordo com o delegado de Rio Doce, Derivaldo Falcão, que presidiu o inquérito, existem provas suficientes para indiciar Marcos Medeiros, mesmo que o corpo de Taciana não tenha sido localizado.

“Testemunhas falsas foram coagidas pelo acusado. O celular da vítima já estava de posse do ex-PM um dia após o desaparecimento de Taciana. Um pescador confessa que foi com Marcos até o alto mar, em Itamaracá (Grande Recife), para se desfazer do corpo”, enumera o delegado.

O Corpo de Bombeiros não teve sucesso nas buscas pelo corpo da corretora no local indicado pelo pescador que levou Marcos para jogar o corpo no mar de Itamaracá. O ex-PM nega o crime. Durante as investigações, ele foi preso por porte ilegal de armas, e econtra-se preso no Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

Taciana Barbosa foi vista pela última vez no dia 11 de maio de 2008, no terminal de ônibus de Rio Doce, em Olinda, depois de receber um convite para se encontrar com Marcos Medeiros, no Dia das Mães. De acordo com a família de Taciana, a jovem estava grávida de 8 meses e o filho seria do então policial.



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