Deu no Blog da Folha
Após ingressar com pedido de abertura de inquérito na Polícia Civil acusando o ex-presidente da Ceasa, Romero Pontual, de ameaça e "arapongagem", o advogado Antônio Campos decidiu comunicar formalmente à Polícia Federal, ao Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, ao Procurador Regional Federal e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre a denúncia.
Segundo Campos, a decisão foi tomada devido a "inércia e conivência de setores da cúpula do Governo do Estado" e falta de respostas das autoridades, após 45 dias do processo.
O fato das acusações envolverem a mãe do advogado e ministra do Tribunal de Contas da União, Ana Arraes, abriu brecha para Antônio Campos envolver as esferas federais no caso. Em fevereiro, ele chegou a remeter o inquérito para a PF, mas o pedido foi denegado pelo delegado João Gustavo de Godoy Ferraz, à época titular da 6ª Circunscrição Policial - Cordeiro.
Em nota, Antônio Campos diz "estranhar" a atitude do delegado e cita o seu remanejamento para "uma delegacia de maior importância". "Temendo a remessa ao Juizado Especial Criminal, ajuizei mandado de segurança, perante a 7ª Vara Criminal, que tem por objeto a remessa dos autos para a Polícia Federal e a incompetência do Juizado Especial Criminal, estando para ter decisão, o que obstou momentaneamente o envio para o Juizado, que estava prestes a ocorrer, ante a pedido de informações urgentes por parte da Justiça", relata.
Foto: Paullo Allmeida/Arquivo Folha de Pernambuco
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