O Brasil trata muito mal as suas reservas ecológicas de Mata Atlântica. Grandes e pequenas. Vejam o caso da Reserva Ecológica do Passarinho, na região metropolitana do Recife, trata-se de um pequeno pedaço de Mata Atlântica que não recebe a mínima atenção, nem do estado, nem da Prefeitura de Olinda e esperava-se que, com o seu reconhecimento pelo Ibama, a sorte da mata poderia mudar. A Mata do Passarinho que já foi local de desova de cadáveres, que já sofreu invasão e quase desapareceu, continua a exalar mal-cheiro e com aspecto de degradação. Diariamente, a população local e os passantes despejam seus sacos de lixo. Voltou a se tornar vulnerável com as brechas na cerca de arame. O açude, completamente assoreado, apresenta um aspecto triste. A entrada toda pichada, não se vê mais os animais. A vigilância do Cipoma é precária. Os guardas pouco aparecem. Um dos últimos resquícios de Mata Atlântica da região metropolitana do Recife, a Mata do Passarinho grita por socorro.
Jonas Silva - Olinda
Nenhum comentário:
Postar um comentário