LARISSA BRAINER
Lixo acumulado na rua era o que estava causando incômodos e transtornos a moradores da Estrada de Passarinho, no bairro de Caixa d’Água, em Olinda. No Folha Resolve do último dia 8, a dona de casa Marluce Gomes, de 41 anos, denunciou uma série de problemas decorrentes do acúmulo de lixo na calçada da via. Por não ter onde acondicionar os dejetos de forma adequada e alegando precariedade no serviço de coleta da prefeitura de Olinda, a população da área depositava regularmente todo tipo de resíduos no local.
O mau acondicionamento estava deixando crianças e adultos que transitam pelo local mais vulneráveis a doenças transmitidas por microorganismos que se desenvolvem no lixo, como cólera, leptospirose ou tétano. Na ocasião, a Diretoria de Limpeza Urbana da Secretaria de Obras de Olinda informou que a coleta na área estava sendo feita com regularidade, mas que estava prejudicada devido a obras em ruas do entorno, impossibilitando o tráfego dos veículos coletores. O órgão também orientou que os moradores depositassem o lixo em locais de fácil acesso, para facilitar a coleta.
Procurada pela reportagem da Folha para dar informações sobre a atual situação do problema, a dona de casa, Marluce Gomes, contou que nada mudou. “Continuam os mesmos problemas: ratos, mau cheiro, insetos”, disse. Segundo ela, quando a coleta passa os resíduos não são totalmente recolhidos. A prefeitura de Olinda reafirmou, através da assessoria de imprensa, que a coleta está sendo feita semanalmente, mas de maneira manual. Foi dito, ainda, que não é possível realizar coleta diariamente devido às dificuldades decorrentes das obras nas ruas da região.
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