LEOPOLDO MONTEIRO
Assaltos, perseguição, troca de tiros e morte. Esse foi o desenho das últimas horas de vida de Luiz Carlos Filete Alves, de 33 anos. No início da noite de anteontem, aliado a um comparsa, Luiz Carlos começou a praticar assaltos a transeuntes que circulavam pelo complexo de Salgadinho, em Olinda. Os assaltantes abordavam as vítimas em uma motocicleta, de cor e placa não-anotadas.
Policiais militares presenciaram uma das investidas dos suspeitos. Com isso, teve início uma perseguição. Armado com uma pistola calibre 765, Luiz Carlos trocou tiros com os PMs e acabou sendo baleado no tórax e caindo da moto, na rua Feira de Santana, na Vila Popular, em Olinda.
O comparsa conseguiu fugir na motocicleta. Os soldados do 1º Batalhão da Polícia Militar socorreram o suspeito para o Hospital da Restauração, no bairro do Derby, no Recife. Mas, ele chegou na unidade de saúde sem vida. Com Luiz Carlos, a polícia encontrou pedras de crack e a pistola utilizada por ele.
Os assaltos praticados pelos motoqueiros foram registrados no Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods), segundo o soldado Weston Lins, do 1º BPM. “Fomos informados pelo Ciods sobre os assaltos que estavam acontecendo no Complexo de Salgadinho. As características dos suspeitos foram passadas. Inclusive, a cor da roupa que usavam. Quando realizamos as buscas, conseguimos localizá-los. Ao perceber a presença da viatura, um dos criminosos começou a atirar, houve a reação e ele foi atingido”, contou o PM. O soldado comentou que os dois assaltantes estavam armados. “O piloto da moto conseguiu fugir com uma arma. Não tivemos como memorizar a placa da motocicleta utilizada por eles. Não deu para ver o rosto do homem que conseguiu fugir, pois todos os dois estavam com capacete”, acrescentou.
Familiares da vítima foram até o Hospital da Restauração e lamentaram a morte de José Carlos Filete Alves. “Sempre dei vários conselhos, mas nunca adiantou. Ele escolheu o caminho errado e acabou perdendo a vida dessa forma. Uma pena”, comentou um parente da vítima, que preferiu não se identificar.
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