sexta-feira, 18 de julho de 2008
Por falta de médicos, Maternidade deixa de fazer partos
Quandro de avisos da Maternidade Brites Albuquerque, sexta-feira, 18/7/2008
Os bebês de gestantes pobres de Olinda que precisarem vir ao mundo entre as sextas-feiras e o domingo não poderam nascer na cidade por falta de médicos na Maternidade Brites de Albuquerque - administrada pela Prefeitura de Olinda. O descaso do governo municipal obriga as gestantes a se transferir para outros hospitais do Grande Recife.
A maternidade, que possui um custo mensal de aproximadamente de R$ 200 mil, realiza menos de dois partos por dia – média considerada baixíssima. Em todo primeiro semestre de 2008, foram realizados apenas 224 partos. Cada nascimento custa, em média, R$ 5.400 reais para os cofres municipais - recurso muito superior ao que se cobra por partos em hospitais privados.
Para fazer "economia" a Prefeitura também cortou o lanche servidos às parturientes nos horários das 16h e 22h, prejudicando mães e os bebês.
O problema da saúde em Olinda não é falta de verbas, e sim de má gestão dos recursos. No município de Abreu e Lima, por exemplo, a produtividade foi de 680 partos no primeiro quadrimestre deste ano, enquanto a maternidade olindense realizou apenas 108.
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