Marquinhos está muito feliz com o treinamento de mouse ocular, que vai até quinta-feira,e respondendo bem a todas as orientações. Em breve ele mesmo vai poder agradecer aos amigos que lhe proporcionaram essa bênção de Deus.
Você já ouviu falar em mouse ocular? Esse recurso auxilia a inclusão social de portadores de tetraplegia que tenham ou não dificuldade de se comunicar verbalmente, através da informática. Um exemplar do equipamento foi disponibilizado ao universitário Marcos José Silva de Oliveira, 25 anos - vítima de assalto que ficou tetraplégico e dependente de respirador mecânico -, por doação do inventor e professor Manuel Cardoso, juntamente com a Fundação Paulo Feitoza, de Manaus-AM, na pessoa do diretor Manoel Soares.
Marcos encontra-se internado, há um ano e dois meses, no Hospital Português do Recife, atualmente na unidade de terapia semi-intensiva, 5º andar, apartamento 516, onde receberá o treinamento para uso do equipamento, no próprio hospital, a partir desta segunda-feira, 18, até o dia 22. O engenheiro Marcelo Belão está sendo deslocado ao Recife, pela Fundação, especialmente, para ministrar o treinamento a Marquinhos e ficará hospedado no Marolinda Cult Hotel, por cortesia da direção do estabelecimento.
O mouse ocular permite o manuseio de computadores por meio da captura e codificação de movimentos dos músculos da face e da íris (membrana colorida do olho, situada atrás da córnea), feitas através de eletrodos fixados externamente na fronte e testa do usuário, conectados ao computador. Fabricado pela Digibrás, uma unidade da CCE, chega ao mercado com a pretensão de favorecer a reinserção social de pessoas privadas de movimentos. O equipamento oferece ao usuário recursos de comunicação, internet e controle, sendo muito eficaz no caso de pacientes tetraplégicos.
Gercina Primo
81)9975-4934/3427-3009
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