Outro problema com o qual os moradores de Aguazinha convivem é a saúde ou a falta dela, pois o posto de saúde do bairro, que fica na rua Clarice, está em más condições. O acesso é difícil e faltam medicamentos.
De acordo com os moradores, há problemas na marcação de consultas, na quantidade dos médicos e na falta de medicamentos. “Falta remédio para pano branco, pra fazer curativos, às vezes falta luva. O meu filho foi acidentado e não tinha bisturi para cortar a linha.”, reclama Ivânia Conceição Júlia da Silva.
“Eu vim pegar o exame de prevenção e já faz três horas que eu tô aqui e, agora, que vocês chegaram, a doutora diz que não vai atender mais ninguém. Não parece um posto, parece uma feira. Porque o atendimento é péssimo para tudo”, reclama a dona de casa Edvânia Gomes da Costa.
A equipe do Vida Real também não foi bem atendida. A gerente de território do posto, Fabiana Nascimento, pediu para os repórteres deixarem o local. “O espaço público é do portão para fora. Você pode entrevistar quem quiser, mas lá fora”, disse. Questionada sobre a falta de remédios, a resposta foi: “Me dê a autorização da secretaria”, esquivou-se.
“Quando a gente mais precisa, ela não tá aqui para resolver, mas agora com a denúncia, ela apareceu e ficou preocupada com o que pode acontecer com o posto”, opinou Valquíria Oliveira da Silva.
Enquanto a Secretaria de Saúde de Olinda não autoriza a filmagem no posto, as pessoas sofrem com problemas de saúde e a falta de atendimento. “Diazepan e gardenal. Ela grita muito de noite há dois meses. E não é só esse medicamento não, vários remédios que a gente não tem”, conta o drama da mãe, a dona de casa Rosângela Francisca Correia.
http://pe360graus.globo.com/vidareal/
Nenhum comentário:
Postar um comentário