AÇUCENA LINS quer se candidatar a deputada federal na coligação com PPS. Foto:Igo Bione
Por enquanto, a sigla continua aliada a Renildo, mas pode virar oposição
GILBERTO PRAZERES
Apesar da orientação da executiva estadual do PMN - que com a retirada do deputado federal Silvio Costa da sua presidência passou a compor o campo da oposição tanto na esfera nacional quanto na estadual -, a presidente da legenda em Olinda, Açucena Lins, defende a permanência da sigla como aliada do Governo do prefeito Renildo Calheiros (PCdoB), que é seu primo. Contudo, a dirigente não afasta a possibilidade do posicionamento ser modificado no ano que vem, quando as amarrações dos partidos serão acertadas. “Temos dois vereadores que ajudaram a eleger Renildo e, por isso, somos governo. Trabalharemos para ajudá-lo. Mas vamos acatar o que a executiva nacional decidir”, afirmou, em visita à Folha de Pernambuco.
Sobre o jargão criado por dissidentes do PMN - ligados ao grupo do deputado federal Silvio Costa - de que o partido teria se tornado um “apêndice” do PPS, Açucena garante que não corresponde à realidade da legenda e assegurou que o posicionamento depende exclusivamente das determinações da executiva nacional, através da secretária-geral (Telma Ribeiro). “Seguimos apenas o que é colocado pela Dra. Telma, que é uma mulher honesta. O PMN não é um partido que se vende”, bradou.
Com relação aos planos da legenda para pleito do próximo ano, Açucena revelou que integrará a chapa proporcional para federal. Ela reforçou a tese do presidente estadual do PMN, Silvio Barbosa, de que a sigla, coligada com o PPS, tentará emplacar três deputados no Congresso Nacional. Além de tentar aumentar para cinco cadeiras a sua bancada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), que hoje tem dois nomes.
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