Cidade de Olinda
LINDA!
Subir e descer ladeiras. Percorrer ruas apertadas entre casarões, antiquários e igrejas seculares. Está no nome. A cidade é linda. Nasceu em 1537. Foi muito rica até 1630. Atrás da riqueza, holandeses ficaram donos dela por 24 anos. Expulsos, deixaram rastos entre construções tipicamente portuguesas.
Decretada pela Unesco Patrimônio Natural e Cultural da Humanidade em 14 de dezembro de 1982, Olinda preserva, em 29 quilômetros quadrados, monumentos artísticos e históricos. Entre 17 deles: Mosteiro de São Bento (1582); igrejas de Nossa Senhora do Amparo (1637); Nossa Senhora do Carmo (1580); da Misericórdia (1540); da Graça (1575); da Sé (1537).
No Alto da Sé, uma das sete colinas de Olinda, ficam a Catedral e o Museu de Artes Sacras de Pernambuco (1677).
Praias - Areias claras, piscinas naturais. Muito sol, média de 27 graus centígrados. Casa Caiada, Janga, de águas esverdeadas. Pau Amarelo, onde holandeses desembarcaram. Depois, praias desertas, pequenos povoados à beira-mar até Maria Farinha. No caminho, encontra-se bebida típica da terra: pau-do-índio. Mistura de pingas com ervas. Diz a lenda que, ao beber, quem não casou, casará; e quem é casado, nunca mais sai de casa.
Cozinha - Mistura pratos de diversas regiões. Muqueca, peixada (litoral); feijoada (zona da mata); buchada e pirão (zona pastoril); carne-de-sol com manteiga de garrafa (sertão); sarapatel, fritada de caranguejo, casquinhos, lagosta.
Arte - Maior concentração de artistas plásticos e artesãos de todo o Brasil. Pintura, escultura, serigrafia, talha, batique. Cerâmica, xilogravura e papel machê, matéria-prima das máscaras e bonecos gigantes do carnaval de Olinda. Compras ao ar livre ou em ateliês. O Mercado da Ribeira é local muito procurado; ali se comerciavam escravos no século 18.
http://www.almanaquebrasil.com.br/tododia1214.asp
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