Cinco passarelas foram retiradas do local, dificultando a passagem de pedestres
Marcela Alves
Para atravessar as avenidas Agamenon Magalhães e Olinda, nas proximidades do Complexo de Salgadinho, as pessoas contam com a sorte e a paciência de esperar o melhor momento para correr entre os carros que trafegam constantemente na via e chegar ao outro lado. O problema decorre da ausência das cinco passarelas de pedestres que havia na área e foram retiradas. Segundo a doméstica Luzinete Jandira dos Santos, 56, todos os que precisam atravessar a avenida correm risco frequentemente. Luzinete afirmou que é comum acontecer vários acidentes nas áreas mais utilizadas pelos transeuntes para realizar a travessia. “Para a gente conseguir atravessar de um lado para o outro, aqui, tem que esperar no mínimo meia hora. É horrível. Além disso, o risco é intenso. Sempre acontece algum acidente por aqui”.
Assim como Luzinete, o segurança Edinaldo Luiz da Silva, 40, precisa passar todos os dias pelo Complexo de Salgadinho. Ele informou que, depois da retirada das passarelas, atravessar a avenida ficou muito complicado. “Fica muito difícil atravessar aqui porque além de não ter mais a passarela, não tem faixa de pedestre, nem semáforo, nem lombada e o tráfego é constante. Antes era bem melhor, dava para atravessar tranquilamente”. Das cinco passarelas que haviam na região, uma foi retirada pela Prefeitura de Olinda em 2007 e as outras quatro vêm sendo retiradas pelo DER, durante os últimos quatro meses. O DER, que assumiu a responsabilidade pela retirada das passarelas após a extinção da Secretaria Especial que as implantou, há 13 anos, começou o processo de retirada das estruturas devido ao estado precário em que estavam e os riscos que causam aos que as utilizavam.
Segundo o gerente de manutenção do DER do Estado, Carlos Eduardo Bastos, o órgão não é contrário à reposição das passarelas caso elas sejam necessárias, mas, até agora a população só reclamou da falta da passarela que ficava em frente ao conservatório de música de Olinda, a única que existe a possibilidade de ser reposta. Para tentar resolver a situação no local, o DER estuda a colocação de uma lombada eletrônica, ainda sem previsão de ser instalada, para diminuir a velocidade dos carros e facilitar a travessia de pedestres. O gerente de Manutenção do DER garantiu que se a situação não melhorar tomará medidas cabíveis para normalizar o fato. “Caso a velocidade do tráfego não diminua e a travessia continue perigosa, a passarela será colocada novamente”.
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