Imagem: Edilson Segundo/ DP/D.A Press
Um grupo de 40 calouros do curso de medicina veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) participou, nesta quarta-feira (04), de um trote universitário diferente. Eles foram levados para a comunidade V-8, em Olinda, para acompanharem o trabalho dos agentes de vigilância sanitária do município.
De acordo com a gerente de prevenção e controle de zoonoses do estado, Nara Arruda, a “calourada solidária”, como é chamada, pretende colocar os estudantes em contato com uma realidade diferente daquela em que eles vivem. “Aqui eles vão acompanhar diretamente como é feito o trabalho de prevenção e orientação à população sobre doenças como a dengue, leishmaniose, leptospirose, raiva e esquistossomose”, contou.
A gerente disse que esse tipo de atividade é essencial para o profissional da área de saúde. “Depois que fizerem esse primeiro trabalho, eles vão avaliar como está a saúde da comunidade”, explicou Nara.
Para o calouro Thalles Maciel, o “castigo” é essencial para formar um profissional mais sensível. “Esse trabalho é básico e vai nos ajudar no futuro”, disse. Já a estudante Carina Vasconcelos afirma que a ação é construtiva. “É um aprendizado para a gente que está apenas começando. Vai tornar mais fácil o nosso aprendizado”, declarou.
Segundo a coordenadora de prevenção de zoonoses de Olinda, Mônica Cunha, a comunidade do V-8 foi escolhida porque é uma área muito carente e considerada de risco. “Encontramos índices de dengue e leptospirose no local. Com as chuvas, o número de pessoas doentes pode aumentar”, afirmou.
Os calouros foram acompanhados 25 agentes de vigilância ambiental de Olinda, além de técnicos da Secretaria Estadual de Saúde, e membros do diretório acadêmico e da coordenação do curso de veterinária da UFRPE. A “calourada solidária” teve início em 2001. A expectativa é atender 200 casas e cerca de 800 pessoas até às 16h30.
Por Edilson Segundo, do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
Nenhum comentário:
Postar um comentário