terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Canal é foco de problemas para moradores de Aguazinha


Águas do canal representam problema para os moradores das ruas Clarice e Santo Amaro

Entre as ruas Clarice e Santo Amaro, no bairro de Aguazinha, em Olinda, há um estreito canal coberto pelo mato. Para os moradores, o drama maior chega com o inverno, época em que as águas do córrego transbordam.

Dona Vera Lúcia de Araújo, que mora na casa de nº. 50, da rua Santo Amaro, diz que a leptospirose é um problema recorrente. “É muito inseto aqui, já apareceu até cobra. Teve até um senhor que morreu com a doença do rato porque essa água podre entra nas casas. Há pontos que chegam até meio metro”.

Segundo esta dona de casa, em outubro de 2007, houve uma reunião entre os moradores e a prefeita Luciana Santos na Associação Cultural Recreativa de Aguazinha (Acra). Mas a promessa de melhorias para a comunidade não foi cumprida. “Ela disse que fará as obras nas ruas e comunidades mais votadas da cidade. Mas quando é que vai chegar aqui? Já faz 29 anos que eu moro aqui e nada e o pior é que na prefeitura isso consta como calçada”, duvida.

Dona Vera ainda conta que a água do canal prejudica a construção de sua casa. “O muro já caiu e eu levantei, caiu e eu levantei. Agora, não cai mais porque coloquei cinturão e viga. Já pedimos até a prefeitura o material para ver se a gente mesmo faz as obras do canal, mas eles nem ligam”, reclama.

Sua vizinha, dona Severina Trajano do Nascimento, conta que o filho teve um problema de saúde graças às águas do canal. “Meu filho pegou um micróbio que chegou a cortar o pé. Levei ele para o hospital duas vezes, em uma semana, e ele quase perdeu o pé”, lembra a moradora da rua Clarice.

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