segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Carmo: Deputado quer devolução de Igreja


Na tarde da última quinta-feira (14), o deputado estadual Alberto Feitosa (PR) fez apelo ao ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para agilizar o processo de reconhecimento da posse e domínio da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, de Olinda, para a Província Carmelita Pernambucana. Feitosa, no documento encaminhado ao ministro e ao presidente da Câmara Federal, deputado Arlindo Chinaglia, afirma que já são reconhecidos o domínio e o direito à posse da Província Carmelita sobre o imóvel, tombado pelo Iphan e ocupado, em parte, por repartição daquela autarquia.

A igreja foi a primeira Casa Carmelita das Américas. Quando da chamada “Questão Religiosa”, a perseguição movida pelo Governo Imperial contra a Igreja resultou, em 02 de janeiro de 1874, na prisão dos bispos Dom Vital (pernambucano) e Dom Marcelo Costa (paraense), que foram condenados a quatro anos com trabalhos forçados, tendo o imperador Dom Pedro II dispensado-os desses trabalhos. Naquele mesmo ano (1874), o Governo Imperial fez o seqüestro dos bens de propriedade dos Carmelitas. Entretanto, não foram incluídos a Igreja, o Convento e o terreno contíguo.´”É inconcebível que a União pretenda manter a posse, através do Iphan, e até mesmo sustentar que pertence ao Governo Federal o domínio sobre um templo religioso secular e com finalidade precípua de atos próprios do culto católico”, afirmou o parlamentar.

No documento encaminhado, Alberto Feitosa lembra que já foi apresentado um projeto de lei (nº 4.584/2004), pelo deputado federal Roberto Magalhães, dispondo sobre a devolução da Igreja à Província Carmelita Pernambucana. Na época da sua apresentação, o projeto também foi assinado pelos deputados Inocêncio Oliveira (PR), Maurício Rands (PT), José Múcio Monteiro (PTB), Gonzaga Patriota (PSB) e Renildo calheiros (PCdoB).

Divulgação: Alexandre Acioli/Assessoria de Imprensa – Foto: Google Imagem

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