Deu no Blog do Magno Martins - 04/06/2009
Desvio de dinheiro público do município de Olinda levou o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) a dar entrada em uma ação civil por ato de improbidade administrativa contra o vereador de Olinda Ulisses dos Santos de Luna, conhecido como “Ula”, e mais oito pessoas, dentre elas dois secretários e dois ex-secretários do Município, além da Associação de Amigos e Moradores de Ouro Preto (Amop) e o escritório de contabilidade Luna Assessoria Empresarial Ltda, pertencente ao vereador.
Por meio de um esquema fraudulento, o vereador recebeu pessoalmente da Prefeitura a quantia de R$ 256 mil por serviços teoricamente prestados pela Amop e pela empresa ao Município. As irregularidades aconteceram na gestão passada da Prefeitura. A ação é assinada pelos promotores de Justiça Allana Uchoa de Carvalho (patrimônio público) e André Felipe Barbosa (fundações e entidades). Esta ação é resultado das investigações iniciadas pelo MPPE a partir de uma denúncia anônima. A pedido do Ministério Público, o Tribunal de Contas do Estado está realizado uma auditoria especial relativa ao caso.
Ulisses dos Santos Luna recebia o dinheiro como procurador da Amop – a procuração em seu nome, aliás, foi assinada pelo presidente da entidade, Fábio Baltar, no mesmo dia em que tomou posse. O próprio Ulisses redigia expedientes às secretarias de Comunicação; Patrimônio, Ciência, Cultura e Turismo; Educação e Desporto; e à chefia de gabinete da Prefeitura solicitando verba para realização ou divulgação de eventos.
Além do vereador Ulisses do Santos, o Ministério Público também está processando: Hildernando Ferreira de Souza, promotor de eventos; Fábio Leonardo Caraciolo Baltar, presidente da Amop e presidente penitenciário; a ex-secretária de Comunicação de Olinda, Renata Stadtler; a atual secretária de Patrimônio e Cultura, Márcia Souto (no cargo desde a gestão passada), e o mais um ex-titular da pasta, Antônio Alves; a atual secretária de Educação, Leocádia da Hora (também no cargo desde a gestão passada); o ex-chefe de gabinete, Gilson Barbosa de Souza; e ainda a Amop e a Luna Assessoria Empresarial.
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3 comentários:
oi queria deixar uma sugestão
escute o trabalho deste pianista
www.rodrigoandreiuk.com
o cara é foda!
acho que vai gostar
valeu!
Olindenses, isso é que é "política", o cidadão que já estava sendo investigado por improbidade administrativa, inclusive durante a campanha, mas mesmo assim conseguiu o feito de ficar na 7ª posição de VEreador mais votado, com nada mais, nada menos, 3.183 votos. Muitos de nós, olindenses, precisamos ainda lidarmos com essas situações bizarras, até quando????
E depois saem dizendo que não há verba para investir, por exemplo, em políticas públicas de valorização da pessoa, como saneamento básico, moradis, calçamento de ruas, principalmente em aŕeas como Peixinhos, Águas Compridas, Aguazinha, Alto da BOndade, Conquista, e assim segue.
Caros Olindenses,
Estou orgulhoso com o trabalho honrado do Ministério Publico de Pernambuco que a muito tempo vem mostrando de uma forma honesta e justa a sociedade de que ainda é possivel combater a corrupção e punir aqueles que deveriam dar exemplo e que isso não fazem e esperam a impunidade.
O Ministério Publico é uma instituição que além da sua competência, preza pela responsabilidade das suas denúncias e por isso espero que a justiça possa agora fazer seu trabalho de uma forma coerente para que a punição seja justa para que a sociedade possa ter seus recursos devolvidos.
Além da devolução do erário desviado a lei de improbilidade administrativa de nº. 8.428/92 tem como punição a perda de mandato, a perda dos direitos políticos, a inelegibilidade e a proibição do réu de concorrer a cargos publicos, concursos e de ter contrato nas instituições publicas.
Ciente disso temos que juntos cobrar agora da justiça que todas estas punições sejam concebidas e mais que possa ainda ocorrer a prisão do denúnciado como determina a lei.
Vamos juntos reforçar o combate a corrupção e congratular-mos este trabalho digno do Ministério Publico de Pernambuco.
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