quarta-feira, 29 de abril de 2009

Olinda: Na comunidade de Passarinho, alunos sofrem com falta de estrutura na escola

De acordo com os estudantes, além de lixo e esgoto na frente da instituição, o ensino fica prejudicado por conta da falta de professores

Da Redação do pe360graus.com

A falta de professores, o calor e a insegurança tem prejudicado o aprendizado dos alunos da Escola Municipal Vereador José Mendes, no bairro de Passarinho, em Olinda. Além de todos os problemas na estrutura da escola, os estudantes ainda enfrentam a falta de professores e o lixo e esgoto na frente da escola.

"Aqui tem muita sujeira, quando chove fica um mau cheiro, uma lixaria. A prefeitura, às vezes, nem vem buscar o lixo", disse a estudante Lúcia Maria de Santana.

De acordo com os alunos, a última reforma na instituição terminou em setembro do ano passado, mas nas salas os ventiladores estão quebrados, a falta de cuidado com descargas e torneiras provoca desperdício, e o mato começou a crescer perto dos corredores e na caixa d'água. “Teve um dia que tinha prova e eu saí porque não aguentei o calor”, disse a estudante Maria Sueli Soares Pinheiro.

“Até o momento não foi entregue o material didático. A direção pede os livros, mas até hoje não chegaram na escola. Sem o livro para pesquisa o aluno fica só pegando cópia do quadro e fica uma aula monótona”, denunciou o professor de história Bartolomeu Nascimento.

Dos mil alunos matriculados, 350 estudam à noite. Muitos deles reclamam da insegurança na escola. De acordo com os estudantes, há grandes na entrada do colégio, mas na parte de trás do prédio, o muro é baixo, o que facilita a entrada de bandidos.

“Entra drogado aqui, gente perturbando. Já interromperam as aulas várias vezes. Mesmo quando não tem aula eles entram para praticar sexo e fumar droga na escola”, afirmou o estudante Ricardo José dos Santos.

Os estudantes também enfrentam a falta de professores. “Já fazem cinco dias que não tem aula nesse colégio. Não para toda as salas, mas para minha, fazem cinco dias. Aqui está um negócio sério”, reclamou o também estudante Breno da Silva Vieira.

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