domingo, 5 de abril de 2009

Renildo dá seguimento ao que herdou

GILBERTO PRAZERES

A re­to­ma­da das obras em Olinda, ini­cia­das na ges­tão da ex-pre­fei­ta Luciana Santos (PCdoB), e das par­ce­rias do mu­­ni­cí­pio com os go­ver­nos Federal e Estadual, foi a es­tra­té­gia es­co­lhi­da por Renildo Calheiros (PCdoB) para o pri­mei­ro tri­mes­te de sua ad­mi­nis­tra­ção à fren­te do Executivo. O co­mu­nis­ta afir­mou que pre­ci­sa­va dar con­ti­nui­da­de à he­ran­ça dei­xa­da pela cor­re­li­gio­ná­ria, para de­pois avan­çar em ou­tros pon­tos da ad­mi­nis­tra­ção pú­bli­ca.

“Estamos dando se­quên­cia em todas as obras que co­me­ça­ram a ser via­bli­za­das no Governo an­te­rior e ace­le­ra­mos mui­tas delas. Tínhamos que res­­pei­tar o com­pro­mis­so com a po­pu­la­ção de dar con­ti­nui­da­de no que já foi feito em Olinda. O V8 e o V9 são exem­plo des­sas obras”, disse Ca­lheiros, lem­bran­do que o mu­ni­cí­pio ainda tem ou­tras duas obras do Programa de Acela­ração do Crescimenteo (PAC) em an­da­men­to. “Esta­mos in­ter­­vin­do com obras es­tru­tu­ra­do­ras no Córrego do Aba­caxi, em Caixa D’Agua, tam­bém com re­cur­sos fe­de­rais”, des­ta­cou.

Entre as apon­ta­das por Renildo como prio­ri­da­des, estão a re­cu­pe­ra­ção de ca­nais e en­cos­tas das áreas de mor­ros. O pre­fei­to afir­mou que pre­ci­sou reu­nir a sua equi­pe para tra­çar ações de um “es­for­ço con­cen­tra­do” para en­fren­tar os im­pac­tos do pe­río­do de chu­vas. “Estamos cor­ren­do para en­fren­tar este in­ver­no que está che­gan­do e deve ser o mais ri­go­ro­so dos úl­ti­mos tem­pos. Vimos in­di­ca­do­res que cau­sa­ram preo­cu­pa­ção e, por isso, in­ten­si­fi­ca­mos a lim­pe­za de ca­nais para evi­tar ala­ga­men­tos, tão co­muns em Olinda, e re­qua­li­fi­car os mor­ros de todo o mu­ni­cí­pio”, in­for­mou.


Outra ação de­sen­vol­vi­da por Renildo no co­me­ço de sua ges­tão diz res­pei­to ao con­vê­nio fir­ma­do com o Governo do Esta­do para rees­tru­tu­rar a ave­ni­da Presidente Kennedy, em Peixi­nhos. “Estamos se­guin­do com a in­ter­ven­ção na ave­ni­da para trans­for­má-la em um cor­re­dor de ôni­bus se­me­lhan­te ao da ave­ni­da Caxangá. O único pro­ble­ma é que pre­ci­sa­mos alar­gar a via em al­guns pon­tos e mui­tos donos de es­ta­be­le­ci­men­tos não estão co­la­bo­ran­do. Temos a dis­po­si­ção de in­de­ni­zar cada um deles, mas mui­tos pre­fe­rem levar a ques­tão à Justiça”, la­men­tou.

PREO­CU­PA­ÇÃO

Apesar de se dizer sa­tis­fei­to com o an­da­men­to de seu Go­ver­no, o pre­fei­to re­ve­lou que, nos pri­mei­ros dias de ges­tão, ficou preo­cu­pa­do com uma pos­sí­vel pa­ra­li­sa­ção em al­gu­ma das obras em an­da­men­to por conta da crise fi­nan­cei­ra mun­dial.

“Viveremos um mo­men­to de vacas ma­gras por conta dessa crise. E tanto o Governo Federal quan­to o Estadual serão obri­ga­dos a cor­tar des­pe­sas na ten­ta­ti­va de man­ter o equi­lí­brio. Mas, apro­vei­tan­do a nossa flui­dez, es­ta­mos con­se­guin­do man­ter tudo o que já tinha sido acor­da­do, além de cap­tar novos in­ves­ti­men­tos para Olinda”, ga­ran­tiu Calheiros.



Jacilda Urquisa só vê promessa não cumprida



Como a Câmara de Verea­dores de Olinda não conta com uma ban­ca­da de opo­si­ção, já que todos os ve­rea­do­res estão na base de apoio ao Governo, coube à de­pu­ta­da es­ta­dual Jacilda Urquisa (PMDB), can­di­da­ta der­ro­ta­da à Prefeitura, ves­tir a ca­mi­sa das crí­ti­cas às ações do Executivo. Analisando os 100 pri­mei­ros dias de ges­tão de seu ad­ver­sá­rio na elei­ção pas­sa­da, a pee­me­de­bis­ta afir­mou que o pre­fei­to Renildo Calheiros ainda não mos­trou a que veio e que não con­se­guiu via­bi­li­zar ne­nhu­ma das pro­mes­sas que fez du­ran­te a cam­pa­nha elei­to­ral.


“Ele não fez nada ainda à fren­te da Prefeitura. A si­tua­ção da saúde, que de­nun­cia­mos tanto, con­ti­nua pre­cá­ria e sem uma so­lu­ção à vista. As suas pro­mes­sas até agora não pas­sa­ram de pro­mes­sas. É a con­ti­nua­ção dos erros do Governo da (ex-pre­fei­ta) Luciana Santos (PCdoB)”, dis­pa­rou.


Em res­pos­ta, Renildo disse que não gos­ta­ria de po­le­mi­zar, en­tre­tan­to não dei­xou de cu­tu­car mem­bros do grupo de opo­si­to­res. “A opo­si­ção em todo o País não tem dis­cur­so. Não tem pro­pos­ta. Apenas cri­ti­ca sem apon­tar saí­das e so­lu­ções. É uma opo­si­ção que quer ape­nas con­fun­dir as pes­soas com crí­ti­cas pre­cá­rias e pi­cui­nhas. É uma opo­si­ção per­di­da, que não con­tri­bui com o Brasil”, re­ba­teu Ca­lheiros.


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