quinta-feira, 9 de abril de 2009

Todos os ritmos de Olinda


Com pouco mais de dois anos de estrada e um CD gravado em 2008, a Orquestra Contemporânea de Olinda já estampou páginas de jornais como O Globo e The New York Times, além da prestigiada revista Rolling Stone. Foram, inclusive, chamados pela imprensa pernambucana de “O Buena Vista Social Club de Olinda”. Agora, o grupo chega a Brasília para duas únicas apresentações no Teatro da Caixa.

No repertório da big band, percebe-se uma ponte entre o tradicional e o moderno, com grooves latinos, afro beats e ritmos pernambucanos. A Orquestra traz 12 músicos de diferentes origens, unindo a formação de uma banda de rock – com baixo, bateria e guitarra – a uma orquestra de frevo com mais de 50 anos de existência.

Gilú (percussionista e fundador do grupo), Tiné (voz), Hugo Gila (baixo e teclado), Juliano Holanda (viola e guitarra) e Raphael Beltrão (bateria) respondem pela base criativa do grupo. A afinidade entre os cinco e Maciel Salú (voz e rabeca) foi construída ao longo de anos em trabalhos anteriores, como na sociedade musical e boêmia Academia da Berlinda, no projeto Terno do Terreiro e no Bonsucesso Samba Clube. Maestro Ivan do Espírito Santo (flauta, sax alto e barítono), Lúcio Henrique (sax alto), Luiz Antônio (trompete), José Abimael (trombone), Adriano Ferreira (trombone) e Alex Santana (tuba) fazem parte do Grêmio Musical Henrique Dias, primeira escola profissionalizante de músicos de Olinda, que começou a funcionar em 1954 e, até hoje, realiza programas educacionais, culturais e de desenvolvimento comunitário na cidade alta de Olinda.

De Brasília, o grupo continua sua turnê por São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis e Salvador.

Dias 15 e 16, às 20h, no Teatro da Caixa (SBS, quadra 4). Ingressos a R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada para estudantes, professores, idosos e empregados da Caixa). LIVRE PARA TODOS OS PÚBLICOS.


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