Olinda: Homem executado a tiros em Águas Compridas

Danilo Tenório

Dois homens não identificados, que estavam numa motocicleta - sem suas características anotadas -, são apontados como responsáveis pelo assassinato de Cláudio Cristiano da Costa, de 35 anos. O rapaz foi morto com cinco tiros por volta das 18h do último domingo, na travessa do Amanhecer, bairro de Águas Compridas, em Olinda. Segundo a polícia, Cláudio trafegava em sua bicicleta quando foi surpreendido pelos tiros. Três deles atingiram as costas, outro na axila e o outro acertou o abdômen da vítima.
Familiares contaram aos policiais civis da Força-Tarefa de Homicídios Norte que momentos antes de matar a vítima, os dois assassinos foram à procura de Cláudio na casa dele, localizada próximo ao endereço do crime. “Como ele não estava, sacaram duas armas e mandaram todos entrarem no imóvel. Depois foram embora atrás de Cláudio”, contou o agente civil Davi José. Após alguns disparos, Cláudio foi encontrado morto em via pública.
A polícia iniciou as investigações e levantou a hipótese de acerto de contas. “O irmão dele contou que a vítima era viciada em drogas. Como o local onde houve o homicídio fica próximo a uma boca de fumo, tudo indica que ele (Cláudio) foi comprar drogas”, disse o policial Davi.
Segundo perícia realizada pelos profissionais do Instituto de Criminalística (IC) a maioria dos tiros foi desferida pelas costas a uma distância de aproximadamente um metro. “É uma distância considerada média, mas muito próxima do corpo de uma pessoa. Entretanto, acredito que apenas o tiro que acertou o abdômen do rapaz foi desferido quando ele já havia caído no chão”, disse o perito Severino Arruda.

RESTAURAÇÃO

Na tentativa de salvar a vida do jovem Bryan Adams Alves Silva, de 19 anos, sua família o levou da rua Castro Alves, no bairro de Águas Compridas, em Olinda, para o Hospital da Restauração (HR), no Recife. O rapaz foi baleado na noite do domingo por ocupantes de um carro não identificado. Apenas um tiro acertou Bryan. Ele já chegou à unidade de saúde sem vida.


Folha de Pernambuco


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