Moradores da Cidade Alta, em Olinda, reclamam de esgoto na porta de casa

Na Rua do Bonfim, uma das mais tradicionais do Sítio Histórico, problema já existe há mais de 20 anos; Compesa diz que vai negociar solução definitiva com a prefeitura

Da Redação do pe360graus.com

A Cidade Alta, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, é um lugar cheio de ladeiras. Uma delas está com problemas: a da Rua do Bonfim. Lá, o esgoto escorre pelo chão e coloca em risco os pedestres e a saúde dos moradores.

A rua é uma das mais tradicionais de Olinda. Um refúgio de sombra e árvores na Cidade Alta. Deveria ser um lugar de sossego e tranquilidade, não fosse por um problema que há mais de 20 anos incomoda os moradores: um esgoto estourado na porta das casas.

Sujeira e mau-cheiro constante atrapalham a vida e o lazer das famílias e dos turistas que passeiam pelo Sitio Histórico. “Não tem condições nem de assistir televisão com esse mau-cheiro, os ratos passam na hora que a gente está se alimentando, a gente não consegue mais ficar na calçada”, se queixa a comerciante Lúcia Cavalcanti.

Andar pela calçada, ninguém consegue mais. O lodo que se formou deixa tudo escorregadio. Um risco para os mais velhos, um perigo para as crianças, que acabam escorregando.

Os moradores dizem que a tubulação já passou por vários reparos. Mas o problema sempre volta. Eles dizem também que a Compesa foi acionada no dia 25 de abril e até agora não apareceu para fazer o conserto.

A aposentada Fátima Cavalcanti decidiu apelar para o Ministério Publico e fez um oficio contando toda a situação e enviou para os promotores de justiça. “Os atendentes estão brincando com a gente já. Quando a gente liga, não tem mais como falar com eles mansinho. A gente quer uma solução”, afirma.

A Compesa reconhece que os problemas de esgoto são frequentes na Rua Bonfim, na Cidade Alta Na noite desta quinta-feira (14), será feito um conserto emergencial, mas a Companhia acredita que a situação não seja resolvida por completo.

A cidade alta faz parte do patrimônio histórico da humanidade e a Compesa diz que os veículos corretos para fazer a manutenção são de grande porte e não podem entrar na rua. A Companhia informou que está negociando com a prefeitura de Olinda uma solução definitiva.

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