quarta-feira, 13 de maio de 2009

Olinda: Professores cruzam os braços

Cerca de 26 mil alunos da rede municipal de Olinda estão sem aulas desde ontem e devem permanecer assim por tempo indeterminado. Os professores deflagaram greve no município, que só deve ser suspensa após negociação com a Secretaria de Educação da cidade. Os educadores reivindicam que todos os salários pagos para a categoria acompanhem o piso nacional, que é de $ 1.132 mil, assim como melhores condições de trabalho e um ajuste da promoção por tempo de serviço, já previsto no Plano de Cargos e Carreiras (PCC). Olinda tem 1,3 mil professores e, de acordo com o Sinpmol, 80% deles aderiram à paralisação.

"Queremos, pelo menos, os dois terços do piso nacional previstos para janeiro deste ano, e que, até agora, não foram liberados", explicou Marineide Correia, presidente do Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Olinda (Sinpmol). Segundo ela, além dos salários, a categoria está insatisfeita com o enquadramento por titulação dos professores com mestrado e especialização no município. "Temos professores aquirecebendo pouco mais que R$ 400", ressaltou Marineide.

Para Leocádia da Hora, secretária de Educação da cidade, a paralisação deverá terminar amanhã, quando o município se reunirá com representantes do Sinpmol para oficializar os ajustes nos salários. "Desde a última segunda-feira, demos entrada na Câmara de Olinda com um projeto que torna o piso de R$ 1.132 mil uma lei municipal. Com isso, teremos respaldo para realizar o pagamento sem causar distorções nos cofres públicos", comentou.Ela disse que nem todos os docentes terão direito ao aumento, uma vez que quase metade dele já recebe acima do piso nacional.


http://www.diariodepernambuco.com.br/2009/05/13/urbana2_0.asp
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