segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Olinda silencia diante do toque do maracatu


Dez nações de maracatu participaram da festa


Do JC OnLine
Com informações de Cidades/JC

Os maracatus de baque virado calaram-se pelo quinto ano consecutivo em Olinda, nesta segunda-feira (16), na cerimônia da Noite dos Tambores Silenciosos. Dez nações renderam homenagem aos antepassados em frente à Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, no Bonsucesso. Os cânticos, batuques e cores do cortejo foram reverenciados pelo público, que compareceu em massa desde a concentração, nos Quatro Cantos. Ritual que se consolida como evento tradicional na Cidade Patrimônio.

Puxados pelo mestre de cerimônia Afonso de Aguiar, do Leão Coroado, os integrantes dos maracatus pediram proteção aos ancestrais, os chamados eguns, para terem um Carnaval tranquilo. À meia-noite, o silêncio dos tambores e o apagar das luzes revelam os cânticos em iorubá, idioma africano, entoados por Mestre Afonso.

Compunham ainda o cortejo os maracatus Axé da Lua, Badia, Cambinda Estrela, Estrela de Olinda, Maracambuco, Maracatudo Camaleão, Nação de Luanda, Nação Pernambuco e Porto Rico.

Na capital, o ritual é celebrado há mais de 300 anos, porém tornou-se parte do calendário oficial a partir da década de 1960. É na segunda-feira de Carnaval, no Pátio do Terço, em São José, centro do Recife.

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